A nove dias do eclipe solar anular, moradores de Natal vivem a expectativa de contemplar o fenômeno com uma visão privilegiada, já que a localização da cidade permitirá que o fenômeno seja observado em sua plenitude. Porém, se observado sem proteção, o evento astronômico do dia 14 pode causar danos graves a visão dos espectadores.
A observação de um eclipse
solar sem proteção se torna perigosa porque, durante um eclipse solar, a lua
bloqueia parcial ou completamente a luz do sol, fazendo com que as pessoas
tenham a tentação de olhar diretamente para o sol. No entanto, mesmo quando o
sol está parcialmente encoberto, sua radiação ultravioleta (UV) intensa e
infravermelha (IR) ainda podem prejudicar os olhos. Com isso, a radiação solar
pode queimar a retina, que é a área sensível dentro do olho responsável pela
visão. Essa condição é conhecida como queimadura retiniana ou retinopatia
solar.
Os sintomas não são, necessariamente, imediatamente visíveis. Mas podem se manifestar algumas horas depois do evento. Esses sintomas podem incluir visão embaçada, áreas distorcidas ou manchas escuras na visão central. Em casos graves, pode ocorrer perda permanente da visão central.
Proteções adequadas
As únicas maneiras seguras de
observar um eclipse solar são com óculos de proteção certificados ISO 12312-2,
que bloqueiam a maior parte da radiação UV e IR nociva, ou usando equipamentos
de observação solar projetados especificamente, como filtros solares ou
telescópios solares.
Porém, os óculos escuros
(mesmo os de alta qualidade) não são suficientes para proteger os olhos durante
um eclipse solar. A lente escura dos óculos escuros não filtra completamente a
radiação UV e IR, o que pode causar danos oculares graves.
Tribuna do Norte
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