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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Furacão Otis deixa ao menos 27 mortos no México após atingir categoria 5


Pelo menos 27 pessoas morreram em Acapulco, no México, depois que o furacão Otis atingiu a costa na quarta-feira (25) com categoria 5, que tem a capacidade de derrubar árvores e destruir edifícios e casas, além de causar alagamentos e deslizamentos de terra.

Quatro pessoas também estão desaparecidas, disse a ministra da Segurança, Rosa Icela Rodriguez, durante uma entrevista coletiva na manhã de hoje (26).

As autoridades mexicanas ainda estão trabalhando para determinar a extensão total da devastação causada pelo Otis, que causou interrupções nas redes de comunicações, afetando o atendimento de emergências e comunicação da população.

As interrupções limitaram significativamente a capacidade das autoridades de avaliar ou partilhar a magnitude do impacto do furacão Otis. Imagens e vídeos mostram que os ventos e a chuva prejudiciais deixaram estradas cobertas por vários metros de água, edifícios com janelas quebradas e infraestruturas danificadas.

Mais de 500.000 residências e empresas perderam energia em todo o estado mexicano de Guerrero, informou a concessionária de energia CFE na quarta-feira. O serviço foi restaurado para 40% das pessoas afetadas, acrescentou.

Incapazes de obter uma avaliação dos danos causados pelo furacão por meio das autoridades locais, os funcionários do governo mexicano começaram a viajar para Acapulco na quarta-feira para avaliar os danos pessoalmente.

“Vamos para lá porque não temos qualquer comunicação com os nossos colegas que já estão lá há uma semana em meio a um trabalho preventivo, contra uma tempestade tropical que em 12 horas se transformou em um furacão”, disse a Coordenadora Nacional de Proteção Civil, Laura Velázquez, em comunicado.

As autoridades e os residentes tiveram pouco tempo para se prepararem para a gravidade da tempestade porque as primeiras previsões subestimaram significativamente a ameaça. Otis rapidamente se intensificou de uma tempestade tropical para um furacão extremamente perigoso de categoria 5 – a tempestade mais forte já registrada na área – em apenas 12 horas.

O furacão enfraqueceu rapidamente quando seguia para o interior. Na tarde de quarta-feira, ele havia se dissipado nas montanhas do sul do México. A previsão é que as fortes chuvas da tempestade continuem impactando a região até quinta-feira, possivelmente provocando inundações repentinas e deslizamentos de terra, disse o Centro Nacional de Furacões. Com a ameaça imediata diminuída, a região está se recuperando.

Imagens da área impactada mostram estruturas destruídas e cheias de árvores e folhagens arrancadas, enquanto vários arranha-céus tiveram suas janelas quebradas. Várias estradas também foram inundadas, deixando algumas delas atravessando vários metros de água turva.

Em uma casa de Acapulco, um vídeo feito durante a tempestade mostra uma família abrigada debaixo de um colchão e lutando para se proteger enquanto ventos fortes e chuva atravessam suas janelas quebradas.

A Guarda Nacional Mexicana tem trabalhado para tirar veículos encalhados, árvores derrubadas e outros detritos espalhados pela tempestade nas vias, disse a agência em um comunicado à imprensa.

O Aeroporto Internacional de Acapulco suspendeu as operações enquanto se recuperava da tempestade, informou o gabinete do Secretário de Infraestrutura, Comunicações e Transportes do México em um comunicado. A agência compartilhou imagens de grandes pilhas de destroços jogados pelo aeroporto.

A rápida intensificação de Otis é um sintoma da crise climática causada pelo homem, dizem os cientistas – um cenário que está se tornando mais frequente.

Os cientistas definiram a intensificação rápida como um aumento da velocidade do vento de pelo menos 56 km/h em 24 horas ou menos, geralmente exigindo um calor significativo do oceano.

Mais de 90% do aquecimento global nos últimos 50 anos ocorreu nos oceanos, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

Além disso, o El Niño está crescendo no Pacífico este ano, elevando ainda mais as temperaturas dos oceanos.

CNN

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