Em time que está ganhando não
se muda (muito). Parece ter sido este o lema da Motorola com o novo Moto G, que
chega às lojas brasileiras nesta sexta-feira, 5. O smartphone, o mais vendido
da história da empresa foi modificado em algumas partes, mantendo outras intactas.
Claramente os engenheiros se perguntavam como melhorar a experiência de uso de
um produto que já um sucesso absoluto sem mexer muito nos fatores que atraiu os
usuários em primeiro lugar.
O celular ficou maior,
saltando de 4,5 polegadas para 5, provavelmente a maior mudança no aparelho. A
resolução HD, no entanto, continua a mesma, o que significa que a densidade de
pixels caiu um pouco, mas não chega a incomodar, principalmente considerando o
custo-benefício do aparelho. O tamanho de display talvez seja o máximo
aceitável para o HD. Depois disso, os pixels começam a ficar cada vez mais
perceptíveis e a experiência de uso começa a decair.
Quando o primeiro modelo foi
lançado, a Motorola deixou claro que o objetivo era criar um aparelho com uma
tela grande em comparação com produtos de uma categoria de preço não muito
distante, como o Galaxy Y, com um display que dificilmente chega às 4
polegadas. Certamente essa ideia não morreu com o passar do tempo, ao ponto de
ser amplificada na nova geração.
Porém, o aparelho ainda é
idêntico em muitos sentidos. Em relação a visual, ele só parece o primeiro Moto
G esticado. A textura das capinhas traseiras continua a mesma, agradável, e
oferecendo a possibilidade de personalização, o que é sempre um ponto positivo.
Como o Moto G original, ele não passa a sensação de um celular barato, ao
contrário de muitos outros de sua faixa de preço.
Sobre o desempenho, o aparelho
tem a seu favor o fato de usar o Android em sua forma pura, que ajuda a evitar
engasgos de software que às vezes é possível encontrar até mesmo em aparelhos
top de linha. Ele continua com o mesmo processador Snapdragon 400 quad-core com
o clock de 1,2 GHz e 1 GB de RAM, então, basicamente, nada muda neste sentido.
Em nossos testes, tudo correu de forma fluida.
A câmera deu uma melhorada e
agora é capaz de imagens de até 8 megapixels, mas em resumo, segue quase igual:
capaz de boas fotos em condições decentes de iluminação, mas sofrendo com
situações adversas.
No fim das contas, o novo Moto
G tem tudo para continuar o sucesso do primeiro, já que mantém o mesmo preço
com alguns recursos extras. Haverá versões com TV digital no Brasil e todas as
versões terão slot para cartão microSD de até 32 GB, algo cuja importância não
pode ser desprezada, principalmente quando o modelo mais barato tem apenas 8 GB
de memória interna. Além disso, os aparelhos agora têm dois alto-falantes,
capazes de fazer bastante barulho no ônibus.
Olhar Digital
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