A noite deste domingo, 16, em
Mossoró registrou homicídios em pouco mais de duas horas. As mortes aconteceram
no bairro Paredões e na Favela do Fio, onde a suspeita da polícia é que o
tiroteio que deixou dois mortos foi provocado pela guerra de duas facções
criminosas que atuam no Rio Grande do Norte.
A primeira morte violenta da
noite ocorreu na Rua Anatália de Melo Alves, no bairro Paredões. Marcelo Robson
dos Santos, aproximadamente 33 anos, foi baleado e morreu quando estava sendo
socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Segundo informações, a vítima
estava em casa quando dois himens em uma motocicleta chegaram a residência
chamando por ele. Quando Marcelo saiu foi alvejado com vários disparos de arma
de fogo.
Não há informações sobre a
motivação do crime e nem os autores do homicídio, mas a possibilidade da
disputa pelo comando do tráfico de drogas na rua não está descartado.
Já por volta das 20h50, um
tiroteio entre integrantes de duas facções criminosas deixou duas pessoas
mortas e uma baleada na Rua José Malaquias, na Favela do Fio.
Os mortos foram identificados
como Marcelo Martins da Silva, 35 anos, e Paulo Mendes Rodrigues da Costa, sem
idade revelada. Um senhor identificado como Geraldo Vieira Moreno ficou no meio
do fogo e acabou sendo baleado no braço.
Segundo informações, os dois
homens mortos integrava a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e
pretendiam invadir a favela para recuperar o domínio. Eles foram surpreendidos
pelos integrantes do Sindicato do RN, que dominam o local. Moradores informaram
a polícia que a troca de tiros foi intensa entre os dois grupos.
Ainda de acordo com
informações, O PCC já havia comandado o tráfico na região, mas perdeu o
controle para a facção rival. Acredita-se que o Primeiro Comando queria de volta
o domínio da favela e por isso invadir o local.
Marcelo Martins era
considerado o principal nome do PCC em Mossoró e o número 3 no estado e seu
corpo foi encontrado na Rua José Malaquias. Já o corpo de Paulo Mendes foi
encontrado crivado de balas na Rua Maria Nunes da Silva, cerca de 300 metros de
onde estava Marcelo Marins. Ele, segundo informações, foi acusado de repassar
informações para o grupo rival e teria sido expulso de casa na Favela.
Marcelo Martins cumpriu pena
por trafico de drogas e um crime de homicídio, com passagens pela Penitenciaria
Mario Negocio em Mossoró, Alcaçuz em Nísia Floresta e há pouco tempo havia
retornado da Penitenciária Federal de Catanduvas, no estado do Paraná.
DeFato
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