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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Maia diz que Temer ligou 'para agradecer' após votação na Câmara sobre denúncia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, contou nesta quinta-feira (3) que falou "rapidamente" por telefone com Michel Temer depois da votação que barrou o avanço da denúncia de corrupção contra o presidente. Ele voltou a dizer que será preciso recompor a base para aprovar as reformas e afirmou que não acredita que quem foi favorável à denúncia necessariamente votará contra reformas.

"Ele [Temer] ligou para agradecer a condução da sessão e eu disse que era meu papel", disse Maia em um hotel na Zona Oeste de São Paulo. Ele viajou à capital paulista para participar da 4ª Conferência Anual sobre Macroeconomia e Estratégia no Brasil, evento promovido por uma companhia financeira multinacional e do qual também participou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. 

Maia fez uma avaliação da sessão presidida e do comportamento dos colegas deputados durante a votação: "Quando você tem um embate político, às vezes o clima fica um pouco mais quente do que deveria, mas acho que na média a Câmara cumpriu bem seu papel".

Rodrigo Maia comenta resultado de votação sobre julgamento de Temer

O presidente da Câmara também voltou a falar sobre a questão do desembarque de tucanos da base aliada. "Se você projetar um futuro, vê que para se votar as reformas, principalmente a da Previdência, o governo vai precisar reorganizar a base. Nesse ponto, é muito importante que se reorganize e se traga de forma unida o PSDB de volta para o governo".

'Recompor base'

Para Maia, o governo precisa recompor sua base com pelo menos 330 deputados para aprovar as emendas constitucionais, que demandam 308 votos, com certa folga. Ele mostrou otimismo em aumentar o número de aliados. "Deputados que votaram pela abertura da denúncia não necessariamente votarão contra as reformas, alguns já me disseram isso. Então, precisa ser construído isso", revelou.

Para ele, o que vai definir se o Brasil volta ou não a crescer é essa "reconstrução da base" parlamentar, especialmente com o apoio do PSDB.

"Acho que o ponto chave nesse momento, já que a maioria dos partidos da base votou majoritariamente no governo, é você reorganizar com o PSDB. O PSDB é muito importante para a base do governo", acrescentou Maia.

Segundo ele, a questão da denúncia contra Temer "passou" e tem que ser deixada "para trás". "A Câmara decidiu rejeitar a denúncia, então foi uma decisão tomada. Daqui para frente nós temos que olhar o governo do presidente até final de 2018", explicou.

Maia disse ainda que a agenda da Câmara é agora a agenda do mercado e da geração de empregos, e não das grandes corporações. "Os investimentos privados é que vão recuperar o investimento no Brasil, recuperar a renda. Quando digo o mercado, digo isso. O mercado para mim são aqueles que vão gerar emprego para os brasileiros e que precisam, sim, olhar o futuro avaliando quais são os cenários em relação ao que o governo está propondo e o Congresso está propondo."

Com o arquivamento das investigações contra Temer, Maia já traça planos para agilizar o trâmite de pautas de interesse do governo na Casa, como a reforma tributária: "Se puder avançar de forma paralela à da Previdência é bom também porque o Brasil é um país que perde muito em produtividade e segurança jurídica porque tem um sistema tributário muito complexo, difícil, que gera custos absurdos para o setor privado".

G1

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