
“É um prazer termos o
presidente Lula aqui”, afirmou Mineiro, relatando que o ex-presidente começou
pela Bahia a caravana pela região Nordeste, estará em Pernambuco nesta quinta e
sexta, na Paraíba no sábado e no Rio Grande do Norte nos dois dias seguintes. Mineiro
comparou a caravana “Lula pelo Brasil”, como foi intitulada, ao mesmo movimento
comandado pelo ex-presidente no ano de 1994, quando ele percorreu o país com a
“Caravana da Cidadania”. “As imagens se repetem, a gente vê o acolhimento de
Lula por onde ele passa”, relatou Mineiro, que resgatou fotos da caravana de 23
anos atrás.
O deputado informou ainda em
seu pronunciamento que estará em Currais Novos para receber Lula, assim como
estará em Mossoró no dia seguinte. Segundo o parlamentar, Lula segue pelo
Brasil vendo o “desmonte” do país comandado pelo atual Governo . “Quer se
goste, quer não se goste, há de se reconhecer que Lula é a maior liderança do
Brasil”, afirmou Mineiro, que entende que nenhum outro político desperta na
população “amor, carinho e esperança” como o ex-presidente.
Mineiro comentou a lista de 57
ativos da União que serão privatizados, segundo anunciou o Palácio do Planalto.
“O Brasil está em liquidação”, denunciou Mineiro, lembrando que o pacote de
privatizações já era esperado, pois estava previsto no documento “Ponte para o
Futuro”, elaborado pelo PMDB. “Foi para isso que os golpistas vieram”, disse
Mineiro, afirmando que o atual Governo tem a cumplicidade de parte da imprensa
e de parte do Judiciário. “Receber Dilma e Lula aqui é reafirmar compromissos
com o Brasil e pegar a energia dessas grandes figuras”, concluiu o deputado do
PT.
Antes de se pronunciar sobre a
presença dos ex-presidentes da República no Rio Grande do Norte, o deputado
Fernando Mineiro comentou a decisão da Polícia Federal de inocentar das
denúncias de ‘obstrução à lava-jato’, o ministro do Superior Tribunal de
Justiça, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas. “A Polícia Federal não teve como
provar por uma razão simples: a acusação é falsa, é mentirosa”, disse o deputado,
comparando o que ocorreu com Marcelo Navarro ao que também ocorreu com Lula, à
época, proibido de ser nomeado ministro do Governo Lula, mas inocentado pelo
Supremo Tribunal Federal por não ter provado que o ex-presidente obstruía
investigações.
ALRN
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