
Com mais chuvas registradas
nos últimos dias no Sul e Sudeste, além de aumento na geração de energia eólica
no Nordeste, ficou mais barato produzir eletricidade, na comparação com este
mês, explicou a Aneel. A bandeira amarela é acionada quando é preciso acionar
formas mais caras geração, para compensar níveis mais baixos de chuva e nos
reservatórios das hidrelétricas.
Os reservatórios usados para a
geração de energia continuam com níveis baixos de água. A situação mais preocupante
é no Nordeste. Na região, os reservatórios operam com 13,15% da capacidade.
No Sudeste e no Centro Oeste
juntos, o nível de armazenamento está em 33,9%. E no Sul, a situação é mais
tranquila: 59,95% da capacidade de armazenamento dos reservatórios. Todos esses
números são menores do que foi registrado no fim de junho, segundo o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Além do baixo nível dos reservatórios,
choveu menos neste mês, por isso, foi preciso acionar a bandeira vermelha.
O sistema de bandeiras
tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a
utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de
hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela
ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração de
eletricidade.
Quando chove menos, por
exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso
acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse
caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação
das termelétricas acionadas.
O último mês em que a bandeira
vermelha foi acionada foi em julho. Em agosto está vermelha e, em junho, a
bandeira era verde, sem custos adicionais ao consumidor.
De acordo com a Aneel, o custo
da usina termelétrica mais em operação é de R$ 411,92 por megawatt-hora (MWh).
A bandeira amarela é acionada quando o custo das térmicas está entre R$
211,28/MWh e inferior a R$ 422,56/MWh. Acima disso, é acionada a bandeira
vermelha.
O Globo
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