Socorristas do Samu que
trabalham na região metropolitana da capital potiguar reduziram o número de
ambulâncias disponíveis para atender a população. O ato, que deve durar até a
manhã desta quarta (10), é um protesto contra o Estado, que está devendo os salários
de dezembro e o 13º ao funcionalismo público.
Segundo o Sindicato dos
Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte, em um dia normal 14 ambulância saem
às ruas da Grande Natal, mas durante o protesto só 4 devem rodar. O protesto é
chamado de 'Apagão'.
No Laboratório Central de
Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacem), na Unidade Central de Agentes
Terapêuticos (Unicat), e nos hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e Ruy Pereira
muitos servidores não assumiram os postos de trabalho nesta terça, desfacando o
atendimento. "Nos demais hospitais, continuamos com 70% trabalhando, de
acordo com a lei de greve", ressaltou Manoel Egídio, coordenador geral do
Sindsaúde.
Além de cobrar o pagamento da
folha, o protesto também é contra a falta de condições de trabalho e
sucateamento das ambulâncias.
Em entrevista ao Bom Dia RN,
Lucas Ribeiro, socorrista do Samu Metropolitano, falou que sem dinheiro, os
funcionários têm tido dificuldades para chegar ao trabalho e alguns estão
faltando (veja vídeo acima). Os que vão trabalhar fazem carona solidária para
se deslocarem até a sede, que fica em Macaíba, cidade da Grande Natal.
G1RN
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