Para 60% dos comerciantes, as
vendas em dezembro serão melhores do que as do ano passado. Dos entrevistados,
36% acreditam que o crescimento será de até 10%. 31% estão bem mais otimistas e
esperam vendas até 20% maiores. Já 24% dos varejistas têm expectativa de vendas
em 2012 iguais a 2011. A minoria, 11%, está pessimista e contam com resultado
pior que o ano passado.
O principal motivo para tanto
otimismo no comércio, de acordo com os próprios empresários entrevistados, é o
aumento da oferta de crédito (20%). Em segundo lugar vem a estabilidade gerada
pelos altos níveis de emprego (19%), seguida pelo maior planejamento financeiro
das famílias brasileiras (16%) e pela redução das taxas de juros (14%).
Na avaliação do presidente da
CNDL, Roque Pellizzaro Jr, o período natalino é característico por beneficiar
praticamente todos os segmentos da economia, de maneira homogênea. "O
consumidor injeta dinheiro das formas mais variadas possíveis. Ele pode comprar
uma roupa nova, quitar dívidas, revisar o carro da garagem, dar um vinho de
presente e até começar uma reforma. Assim, todas as engrenagens giram para
fazer a máquina econômica funcionar", afirma Pellizzaro Jr.
Contratações temporárias
Outra expectativa é de que o
comércio brasileiro se prepare para atender o típico aumento da demanda de
clientes do final de ano com contratação de mão de obra temporária. A CNDL e o SPC Brasil divulgam nesta quinta-feira
(22/11), em Brasília (DF), o resultado da pesquisa que revela dados como o
número de funcionários temporários que devem ser contratados, o percentual de
profissionais efetivados e o perfil desses trabalhadores.
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