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MARCONE - APASA |
Marcone Angicano, da APASA e o
prefeito de Afonso Bezerra, Jackson Bezerra, participaram da reunião com o Ministro
Mantega e argumentaram que os produtores já pagaram muito mais do que deviam e
não conseguem se livrar da rolagem da dívida rural que na região nordeste é
estimada em R$ 14 bilhões. “O banco faz
de conta que vai receber e o produtor sabe que não vai poder pagar, mas se
submete às condições impostas na renegociação com a esperança de que terá uma
solução futura”, sentenciou o assessor jurídico da Apasa e da Associação
Norte-riograndense de Criadores (Anorc), Guilherme Silva. O advogado dimensionou o tamanho do problema
citando que acompanha mais de 500 processos judiciais no Rio Grande do Norte e
estados vizinhos.
Os produtores ainda pediram a
inclusão na Medida Provisória 610, em tramitação no Congresso Nacional, sobre a temática da seca no Nordeste,
condições de renegociação para quem contraiu dívidas entre 2007 e 2011. A MP só
trata de dívidas até 2006. Uma das alternativas propostas pela comissão reunida
no Ministério da Fazenda, foi abrir negociação com o governo para ampliar uma
emenda apresentada pelo deputado João Maia (PR-RN) que atende, ainda que
parcialmente, as reivindicações apresentadas durante o encontro agendado pelo
deputado Henrique Eduardo Alves.
“Não podemos continuar
convivendo com uma economia rural quebrada onde quem produz e gera empregos
perde o rebanho e fica endividado”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.
Henrique Eduardo Alves defendeu a elaboração de um estatuto de crédito rural
para o Nordeste com normas adequadas ao semiárido e ao regime das secas.
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