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A bola para Brasil e Croácia a partir de 17h em São Paulo. Antes do apito, o mundo poderá ver um pontapé inicial simbólico, dado por um paciente paraplégico.
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As expectativas dos
apreciadores do futebol giram em torno da partida marcada para 17h de 12 de
junho, entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo. Mas, antes
do apito inicial, um grande espetáculo promete emocionar os cerca de 61 mil fãs
que estarão no estádio, além dos milhões – ou bilhões - que acompanharão a
cerimônia de abertura da Copa do Mundo pela televisão.
O show começará às 15h15.
Dançarinos, capoeiristas, ginastas, entre outros artistas farão uma
apresentação de cerca de 20min. Mais de 600 bailarinos entrarão em campo antes
dos jogadores para mostrar a diversidade do país anfitrião, comandados pela
belga Daphné Cornez, diretora artística do show.
A cerimônia é uma homenagem a
três “tesouros” brasileiros: a natureza, as pessoas e o futebol. Cada um deles
será representado artisticamente por personagens e adereços. O elemento
principal do espetáculo é uma “bola viva”, com mais de 90 mil clusters com 7
mil nits de luminosidade, e que se movimenta durante o show, dividido em quatro
atos:
Ato 1: Natureza: maravilhas
minerais e vegetais;
Ato 2: Pessoas: alegria de
viver, diversidade e paixão pela música e pela dança;
Ato 3: Futebol: uma verdadeira
arte brasileira;
Ato final: apresentação da
música oficial “We Are One” pelo rapper Pitbull, pela cantora Claudia Leitte e
pelo Olodum.
Andar de Novo
Antes de a Brazuca ser
disputada por brasileiros e croatas, um pontapé inicial simbólico, porém
histórico, será realizado na Arena Corinthians. Um paciente paraplégico,
movimentando uma veste robótica controlada pela atividade cerebral
(exoesqueleto), irá se levantar de uma cadeira de rodas, caminhar por cerca de
25 metros no campo e dar o primeiro chute da Copa. O exoesqueleto foi apelidado
pelos pesquisadores de Exo BRA-Santos Dumont.
Será uma demonstração do
projeto Andar de Novo, um consórcio formado por 156 cientistas, engenheiros e
técnicos de universidades e institutos de pesquisa distribuídos pelo mundo. O
coordenador do projeto é brasileiro: o neurocientista Miguel Nicolelis, que
divulgou recentemente em uma rede social a realização de um dos últimos passos
do trabalho.
No minuto
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