Que sufoco! A Holanda suou
(literalmente) muito, mas conseguiu passar por cima do México com um gol de
pênalti nos acréscimos do segundo tempo. Com o placar de 2 a 1, o time europeu
conseguiu avançar às quartas de final da Copa do Mundo e mantém viva a chance
de buscar seu primeiro título Mundial. Já os mexicanos seguem eliminados nas
oitavas de final como tem sido nas últimas edições.
O jogo foi disputado no
Castelão, com um calor de 32ºC, com duas paradas técnicas e dois tempos
completamente distintos. No primeiro, o México buscou o gol a todo momento e
viu uma Holanda esperar pelos erros. Na etapa final, com o gol logo aos três
minutos, os mexicanos recuaram e foram pressionados o tempo inteiro. Ochoa
voltou a aparecer, mas não suportou a pressão e foi vazado duas vezes em cinco
minutos. Os holandeses, agora, pegam Costa Rica ou Grécia, no próximo sábado,
em Salvador.
Fases do jogo: México e
Holanda vieram com propostas diferentes para o primeiro tempo. Enquanto que a
equipe de Van Gaal trocava passes e aguardava um deslize adversário, os
mexicanos pegavam a bola e era incisivos, com um jogo muito mais verticalizado.
Não à toa, teve boas chances de abrir o placar nos primeiros 45 minutos. Parou
em Cillessen em todas elas. Os holandeses aproveitaram uma falha da zaga
mexicana e reclamaram bastante de um pênalti não marcado em cima de Robben.
A busca pelo gol no primeiro
tempo foi premiada no início da segunda etapa, com um gol de Giovani dos Santos
logo aos 3 minutos. Imediatamente após ficar atrás no placar, os holandeses
aceleram o ritmo e passaram a espremer os mexicanos no campo de defesa. Herrera
até reforçou o sistema defensivo com Aquino no lugar do autor do gol. A tática
deu certo até os 44, quando Sneijder furou a barreira e empatou o placar. Para
piorar, com gol nos acréscimos, o time da Europa garantiu a vaga.
O pior: Van Persie. Depois de
fazer duas exibições de gala, o atacante holandês sumiu dentro do gramado no
Castelão e foi até substituído por Huntelaar.
Chave do jogo: A melhor defesa
é o ataque. A Holanda optou por trabalhar mais a bola e tentar atacar só na
certeza ou no erro mexicano. Quando percebeu que precisaria mudar de
estratégia, conseguiu pressionar os mexicanos e marcaram dois gols em cinco minutos.
Toque dos técnicos: Miguel
Herrera manteve seu time com uma pegada ofensiva. O México teve menos a posse
de bola, mas criou as melhores chances do jogo. Já Van Gaal orientou seus
jogadores a trocarem muitos passes até achar a brecha para finalizar só na hora
certa. Com o placar adverso, o mexicano se defendeu, trouxe muito o time
adversário para cima. Van Gaal, por sua vez, apostou em Huntelaar.
Para lembrar:
Reclamação de pênalti. Robben
e seus companheiros reclamaram bastante de um pênalti não marcado pelo
português Pedro Proença. O atacante holandês aproveitou bobeada da zaga
adversária e a televisão mostrou que foi tocado por duas vezes e por dois
jogadores diferentes antes de cair.
Parada técnica. Desta vez, não
teve opção para o árbitro analisar a situação. Agora é obrigação que o jogo
seja parado perto dos 30 minutos de cada tempo para que os jogadores se
hidratem. São três minutos, e os treinadores aproveitam para passar as ordens e
tentar mudar o jogo.
O figura da Copa. Miguel
Herrera, técnico do México, tem uma boa chance de ser eleito o figurão da Copa.
Ele não esconde suas emoções dentro de campo, dá muito trabalho para o 4º
árbitro saindo da área técnica e já avisou que vai ser assim até o fim!
HOLANDA 2 X 1 MÉXICO
Data: 29/06/2014 - 13h
Local: Castelão (Fortaleza)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda e
Jose Trigo (Ambos de Portugal)
Cartões amarelos: Aguilar (MEX)
Gols: Giovani dos Santos
(MEX), aos 3 minutos do 2º tempo, Sneijder (HOL), aos 44 minutos do 2º tempo
Holanda: Cillessen, Vlaar, De
Vrij, Blind, De Jong (Bruno Indi), Van Persie (Huntelaar), Sneijder, Robben,
Verhaegh (Memphis), Kuyt, Wijnaldum.
Técnico: Van Gaal
México: Ochoa, Rodriguez,
Salcido, Marquez, Herrera, Layun, Dos Santos (Aquino), Moreno (Reyes),
Guardado, Peralta (Hernandéz), Aguilar
Técnico: Miguel Herrera.
Uol
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