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sábado, 28 de junho de 2014

BRASIL VENCE O CHILE NOS PÊNALTIS EM JOGO DECISIVO

A seleção brasileira teve sua primeira prova de fogo nesta Copa do Mundo. E passou raspando. Dominada na maior parte do jogo, sofreu demais diante do antigo 'freguês' Chile e empatou por 1 a 1 no tempo normal. Nos pênaltis, porém, brilhou a estrela de Julio Cesar. O goleiro defendeu três cobranças, salvou o Brasil de uma eliminação precoce e classificou os anfitriões para as quartas de final.

Contestado antes do Mundial por atuar na fraca liga dos Estados Unidos, o camisa 12 deixou o Mineirão como o grande herói do Brasil até aqui na Copa. Pelos pênaltis e por uma grande defesa que garantiu o empate no tempo normal. Uma classificação no sufoco, dramática. Com a dificuldade que Felipão, desde o sorteio das chaves, já havia anunciado. Mas que põe o Brasil no caminho de um possível reencontro com seu passado: 64 anos depois, pode novamente enfrentar o Uruguai em uma Copa em casa. Para isso, basta que os antigos rivais eliminem a Colômbia neste sábado, às 17h. Chance de finalmente exorcizar o 'Fantasma de 1950'.

As fases do jogo: O Brasil finalmente conseguiu colocar em prática a tática utilizada na Copa das Confederações. Marcou forte a saída de bola do adversário, pressionou e abriu o placar no início do jogo. Após cobrança de escanteio, Jara empurrou contra as próprias redes em disputa com David Luiz (gol foi dado para o brasileiro). O Brasil era melhor no jogo, o segundo era questão de tempo. Mas uma inacreditável bobeada defensiva trouxe emoção à partida. Marcelo e Hulk se atrapalharam em cobrança de lateral e a bola sobrou dentro da área brasileira para Alexis Sanchez, que empatou.


O jogo ficou dramático e aberto, com chances de ambos os lados. Hulk marcou aos 9, mas a arbitragem entendeu que o atacante ajeitou no braço antes de chutar e anulou o lance. Julio Cesar fez milagre em chute de Aránguiz aos 19. Bravo respondeu com outro milagre cara a cara com Hulk aos 38. Bom desempenho dos goleiros que impediu que houvesse um vencedor no tempo normal.

O calor de um jogo às 13h cobrou seu preço na prorrogação. As duas equipes acusaram cansaço e os espaços surgiram. O Brasil cresceu e quase marcou com Hulk, mas novamente Bravo salvou. Os chilenos se encolheram e os minutos finais do tempo extra foram de pressão total dos donos da casa. Mas a grande chance foi do Chile: Pinilla recebeu na entrada da grande área e mandou uma bomba no travessão.

Nas penalidades, David Luiz abriu as cobranças convertendo para o Brasil. Julio Cesar defendeu o chute de Pinilla. Na sequência, porém, Willian chutou para fora. Alexis Sanchez também parou no goleiro brasileiro. Marcelo ampliou para os anfitriões. Aránguiz fez o primeiro gol chileno. Hulk chutou em cima do goleiro Bravo. Marcelo Díaz empatou o duelo. Neymar recolocou os donos da casa em vantagem e



O melhor: Bravo – Nas poucas vezes em que passou pela forte marcação chilena, o Brasil encontrou um paredão no gol chileno. Com grandes defesas na etapa final e na prorrogação, impediu que os anfitriões saíssem com a vitória no tempo normal. E ainda foi o grande herói da classificação chilena nos pênaltis.

Hulk – Tinha tudo para ser um dia negro para o atacante. Foi dele a culpa pelo gol chileno, ao errar saída de bola que resultou no gol de Alexis Sanchez. Mas o brasileiro se recuperou em grande estilo. Foi o único do ataque da seleção que conseguiu se livrar da marcação chilena e criou várias oportunidades pelo lado direito. Até balançou as redes, mas a bola bate em seu braço e o tento foi anulado pela arbitragem.

O pior: Daniel Alves – Lateral direito mais uma vez teve uma atuação ruim. Apareceu pouco no ataque, voltou a ceder espaços na defesa e ainda levou um baile de Vidal pelo lado direito. Na outra lateral, Marcelo também não esteve em uma tarde inspirada.

A chave do jogo: Marcação agressiva do Chile - Sampaoli orientou sua equipe a adiantar a marcação na saída de bola adversária e os chilenos apertaram os brasileiros desde a grande área. Foi assim que saiu o gol de Alexis Sánchez e que a equipe dominou as ações durante praticamente todo o jogo.

Toque dos técnicos: Felipão promoveu mudanças na equipe titular, com a entrada de Fernandinho na vaga de Paulinho no meio-campo. A alteração não produziu grandes resultados. O meio-campo brasileiro continuou inoperante na armação, com muitas ligações diretas defesa-ataque.

Para lembrar:

Vaias à capela. Os chilenos bem que tentaram imitar os brasileiros e cantar o hino após o fim da melodia. A torcida dos anfitriões, porém, sufocou o cântico com vaias.

Falso alarme. Um aviso no Twitter da Polícia Federal gerou apreensão minutos antes da partida. Enquanto jogadores aqueciam, a conta da entidade na rede social publicou que havia uma ameaça de bomba no Mineirão, que poderia ser evacuado. Minutos depois, foi revelado que hackers invadiram o sistema.

Não foi dele, mas valeu. O gol marcado por David Luiz foi o primeiro do zagueiro com a camisa da seleção brasileira. Curiosamente, porém, quem empurrou por último para as redes foi o defensor chileno Jara, e não o camisa 4 do Brasil.

Provocação no intervalo. Na saída das duas equipes do gramado, Fred deu um tapa na nuca de Medel. Irritado, o chileno foi tirar satisfação e os dois atletas tiveram que ser contidos pelos companheiros.

Desfalque nas quartas. Luiz Gustavo levou o segundo cartão amarelo e está suspenso para a partida da próxima fase.

BRASIL 1 X 1 CHILE

Brasil: Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires) e Oscar (Willian); Hulk, Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari

Chile: Bravo; Medel (Rojas), Francisco Silva e Jara; Isla, Marcelo Díaz, Aránguiz, Vidal (Pinilla) e Mena; Vargas (Felipe Gutiérrez) e Alexis Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli

Data: 28/06/2014 - 13h
Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Michael Mullarkey e Darren Cann (ING)
Cartões amarelos: Hulk, Luiz Gustavo, Jô e Daniel Alves (Brasil); Mena, Francisco Silva e Pinilla (Chile)

Gols: David Luiz, aos 17 min, e Alexis Sánchez aos 31 min do 1º tempo.
Uol

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