A Caixa Econômica Federal
anunciou a redução de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros do crédito
imobiliário para aquisição de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento
Imobiliário (SFI). A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas
mínimas do SFI passarão de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai
de 11% para 10,25% ao ano. As novas taxas começam a valer a partir do dia 24
deste mês.
A Caixa informou também que a
partir de novembro oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis,
disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas. Segundo o
banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações
pelo site com contratação 100% digital.
Reduções de juros
Em abril, a Caixa reduziu em
até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para
operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O
limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa
também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis
com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.
Em julho, o banco reduziu em
média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa
jurídica. Em agosto, a Caixa promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual
das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE.
O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de
70% para 80%.
A Caixa tem R$ 85 bilhões
disponíveis para o crédito habitacional este ano. No 1º semestre, foram
contratados mais de R$ 40 bilhões. O banco tem cerca de 70% das operações para
aquisição da casa própria.
Operado com recursos do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800
mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e
Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil. Os imóveis residenciais
acima dos limites do SFH, são enquadrados no SFI, que financia imóveis com
recursos de poupança.
Agência Brasil
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