O diretor-geral da Polícia
Federal, Rogério Galloro, virá a Brasília amanhã (8) para se reunir com as
equipes de campanhas dos presidenciáveis. O encontro está marcado para as 16h
na sede da instituição.
A expectativa é definir um
reforço na segurança dos candidatos à Presidência. A iniciativa responde a uma
determinação do presidente Michel Temer que pediu ao ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, maior atuação da Polícia Federal depois do ataque
sofrido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
De acordo com a assessoria da
PF, desde o início da campanha, todos os presidenciáveis têm à disposição uma
equipe de agentes integrados ao pessoal de segurança da campanha. A proposta
agora é oferecer um contingente maior de policiais para o trabalho.
Temer também pediu empenho nas
investigações sobre o ataque a Bolsonaro. Um envolvido – Adelio Bispo de
Oliveira, de 40 anos – foi detido logo após o ataque e encaminhado à Delegacia
da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG).
Hoje (7), Adelio foi
transferido para um centro de detenção provisória e deve ser ouvido por um juíz
federal até o final do dia. A PF prendeu outro suspeito que prestou depoimento,
mas já foi liberado. De acordo com a PF, as investigações continuam. Não há
confirmações sobre a participação de outras pessoas, mas o trabalho dos agentes
é feito sob sigilo.
Ataque
Na tarde de ontem (6), o
candidato Jair Bolsonaro recebeu uma facada no abdomen enquanto participava de
um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG). Ele foi operado para
estancar uma hemorragia em veia abdominal, teve o intestino delgado costurado e
parte do intestino grosso retirada. Ele também foi submetido a uma colostomia
e, em até dois meses, terá de ser operado novamente. Na manhã de hoje (7), ele
foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Agência Brasil
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