Carlos Eduardo foi derrotado por ele mesmo. Era favorito para a disputa do governo do RN, e já no ano passado, aparecia em pesquisas a frente de Fátima.
Não foi falta de aviso. A Apesar de favorito e liderando praticamente todas as pesquisas, havia a possibilidade de Carlos Eduardo Alves (PDT) perder as eleições pela rejeição de parte considerável do eleitor lulista.
Foi o que aconteceu.
Carlos passou a campanha inteira titubeando em declarar apoio ao ex-presidente Lula (PT), não deu declarações firmes em pautas caras ao eleitor lulista e só na semana da eleição admitiu voto útil no líder petista.
Carlos cometeu outros erros estratégicos como as constantes brigas com lideranças no interior e a distância imperial nas articulações que foram terceirizadas para a governadora Fátima Bezerra (PT).
Resultado: tinha cidade que o pedetista era vetado nos palanques e quando subia sequer podia discursar. Faltou habilidade política e no trato social para reverter esse quadro negativo.
Não adianta culpar o deputado federal Rafael Motta (PSB) pela derrota, por mais que a divisão dos votos lulistas tenham favorecido Rogério Marinho (PL).
O pessebista só foi candidato porque encontrou um vácuo na fragilidade de Carlos junto ao eleitor lulista e viu nisso uma chance de vencer. Não deu certo, mas poderia ter dado.
Carlos perdeu porque calçou o salto alto e não entendeu o que deveria ser feito e olhe que não faltou quem o aconselhasse. Sua votação não ficou tão abaixo das de Fátima e Lula por acaso.
Blog do Barreto
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