Essa possibilidade aparece no
horizonte graças ao avanço da tecnologia RNAm (RNA mensageiro), por meio da
qual a Moderna desenvolveu uma das vacinas mais eficazes contra Covid-19.
Investimento na plataforma, durante a pandemia, fez com que se alcançasse 15 anos
de progresso em apenas um, segundo especialistas na área.
Atualmente, a farmacêutica está desenvolvendo vacinas contra o câncer que miram em tipos diferentes de tumor. E Burton disse acreditar que a empresa será capaz de oferecer tratamentos para “todos os tipos de áreas de doença” em menos de cinco anos.
O diretor médico também disse
que várias infecções respiratórias podem ser tratadas com uma única injeção.
Assim, pessoas vulneráveis ficam protegidas contra Covid, gripe e RSV (Vírus
Sincicial Respiratório. Enquanto isso, terapias de RNAm ficam disponíveis para
doenças raras para as quais não existem medicamentos atualmente.
Já uma vacina contra o câncer
baseada em RNAm alertaria o sistema imunológico para um câncer que já está
crescendo no corpo de um paciente. Em tese, isso permitira que o sistema
atacasse e destruísse o câncer, mas sem destruir as células saudáveis.
Porém, a aplicação dessa
vacina (assim como as pensadas para doenças cardíacas e autoimunes) seria
terapêutica, não preventiva, como acontece com a Covid. No caso do câncer, o
desafio é desenvolver uma dose universal que funcione para todos os pacientes,
porque cada tumor é diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente