No caso da faixa 1, grupo que
engloba famílias com menor renda, a renda mensal atendida passou de R$ 1,8 mil
para R$ 2,64 mil. Na faixa 2, o limite foi elevado para R$ 4,4 mil, e na faixa
3 para R$ 8 mil.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro das Cidades, Jader Filho, explicou que a alteração permitirá ampliar o benefício a maior número de famílias e que ele acompanhe o reajuste do salário mínimo.
Jader Filho disse ainda que os
imóveis financiados deverão estar em terrenos próximos a centros urbanos, para
que os moradores tenham acesso a posto de saúde e escola, por exemplo.
Segundo Jader Filho, a meta de
2 milhões de unidades habitacionais será distribuída a partir do déficit
habitacional das regiões e estados.
Subsídios
O governo ampliou os limites
de subsídio para moradias do programa, sendo R$ 170 mil para unidades
habitacionais em cidades, operadas com fundos de Arredamento Social e
Desenvolvimento Social; R$ 75 mil em áreas rurais, operada com recursos da
União; e R$ 40 mil para melhorias em unidades localizadas na área rural, com
recursos da União.
O subsídio é a parte do
financiamento paga pelo governo com recursos da União e de fundos.
O teto pode aumentar em caso
de instalação de sistema de energia solar ou requalificação do imóvel para fim
habitacional.
Retomada de obras
De acordo com o ministro, as
obras de mais de 11 mil unidades habitacionais foram reativadas e cerca de 9
mil habitações deverão ser entregues até o fim de abril.
“Quando chegamos, tínhamos 186
mil contratos ativos. Desses 186 mil, havia 83 mil unidades paralisadas.
Fizemos um trabalho com diversas portarias, diálogos com entes municipais e
estaduais, conseguimos retomar mais de 11 mil obras que estavam paralisadas.
Obras há mais de 10 anos paradas”, disse.
Até o momento, conforme o
ministro, seis mil famílias receberam as moradias. “As pessoas que moram de
aluguel, em situação de rua e em área de risco, elas têm pressa”,
ressaltou.
Tribuna Do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente