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quarta-feira, 13 de março de 2024

Natalense terá que se acostumar com temperaturas mais altas, diz pesquisador

O calor tem marcado os últimos dias em Natal. Para pessoas que moram e são da capital potiguar, aparelhos ar-condicionados, ventiladores e a água são os recursos mais utilizados para combater o aquecimento sentido ao longo do dia, e até mesmo durante a noite. De acordo com o pesquisador e metereologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, o aumento da sensação térmica na cidade (atualmente em mais de 27 ºC) é um fator que deve permanecer também a longo prazo.

Bristot aponta que a atual onda de calor ocorre devido a umidade estar acima do normal devido ao maior aquecimento das águas superfíciais no oceano atlântico. “O oceano mais quente, libera mais umidade, essa umidade é transportada pelo vento, que está mais fraco que o normal. Desta forma a umidade fica sobre a região, retendo calor como um efeito estufa, aumentando a sensação térmica. Quando tem a formação de chuva, parte dessa umidade e parte do calor é utilizado nesse processo, diminuindo assim um pouco a temperatura”, afirmou.

Quando ocorre a formação de chuva, parte dessa umidade e parte do calor é utilizado nesse processo, diminuindo assim um pouco a temperatura. Mas, conforme aponta o metereologista, Natal já se tornou uma “ilha de calor”, e por isso “o natalense vai ter que se acostumar com essas temperaturas maiores”.

O aumento do calor entre os moradores de Natal é impulsionado por outros fatores na cidade. Gilmar explicou que a falta de arborização, a impermeabilização do solo e a verticalização do município (ou seja, o processo de construção de prédios residênciais empreendimentos altos) influenciam a sensação térmica e, portanto, são prejudiciais.

Bristot também pontou que, com a chegada do outono/inverno no hemisfério sul, as temperatura naturalmente vão diminuir. Porém, estas deverão apresentar valores acima da média.

Mudar o caminho que pode tornar Natal a “ilha do calor” exige cuidados. Além do processo de arborização, a população também precisa também utilizar fontes que emitem menos gases poluentes no sistema de transporte e, conforme afirmou Bristot, utilizar menos asfalto. “Além de gerar calor, o asfalto impermeabiliza o solo evitando infiltração e ajudando no acúmulo de água superficial”, disse.

Tribuna do Nore

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