Bristot aponta que a atual
onda de calor ocorre devido a umidade estar acima do normal devido ao maior
aquecimento das águas superfíciais no oceano atlântico. “O oceano mais
quente, libera mais umidade, essa umidade é transportada pelo vento, que está
mais fraco que o normal. Desta forma a umidade fica sobre a região, retendo
calor como um efeito estufa, aumentando a sensação térmica. Quando tem a
formação de chuva, parte dessa umidade e parte do calor é utilizado nesse
processo, diminuindo assim um pouco a temperatura”, afirmou.
Quando ocorre a formação de chuva, parte dessa umidade e parte do calor é utilizado nesse processo, diminuindo assim um pouco a temperatura. Mas, conforme aponta o metereologista, Natal já se tornou uma “ilha de calor”, e por isso “o natalense vai ter que se acostumar com essas temperaturas maiores”.
O aumento do calor entre os
moradores de Natal é impulsionado por outros fatores na cidade. Gilmar explicou
que a falta de arborização, a impermeabilização do solo e a verticalização do
município (ou seja, o processo de construção de prédios residênciais
empreendimentos altos) influenciam a sensação térmica e, portanto, são
prejudiciais.
Bristot também pontou que, com
a chegada do outono/inverno no hemisfério sul, as temperatura naturalmente vão
diminuir. Porém, estas deverão apresentar valores acima da média.
Mudar o caminho que pode
tornar Natal a “ilha do calor” exige cuidados. Além do processo de arborização,
a população também precisa também utilizar fontes que emitem menos gases
poluentes no sistema de transporte e, conforme afirmou Bristot, utilizar menos
asfalto. “Além de gerar calor, o asfalto impermeabiliza o solo evitando
infiltração e ajudando no acúmulo de água superficial”, disse.
Tribuna do Nore
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