De acordo com as informações fornecidas pelo delegado Cláudio Henrique (responsável pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), o ex-companheiro afirmou que a motivação do homicídio foi passional. Na tarde em que o crime ocorreu, Mayara teria dito que que não ficaria mais com o agressor. O homem relatou que eles discutiram e ele a empurrou, o que a fez bater a cabeça em tijolos da construção.
Ele também alegou que estava trabalhando na construção da casa, a pedido de Mayara, e ainda que a mulher havia prometido o retorno do relacionamento entre os dois após o término das obras.
O relato de pessoas próximas do ex-casal aponta que o suspeito era violento com a vítima no período em que eles estavam juntos. Apesar de confessar o crime, o ex-companheiro foi liberado em função da falta de flagrante. Conforme relatou o delegado, ele se apresentou antes mesmo que as buscas para encontra-lo se iniciassem. “Como ele se apresentou voluntariamente, ele foi liberado. Mas a depender do que acontecer daqui para frente, se a versão dele será confirmada, vamos avaliar se é cabível ou não a prisão dele” afirmou.
O crime
Um corpo de Mayara Coelho Braga, de 34 anos, foi encontrado enterrado no quarto da sua própria casa no loteamento Jardim Progresso, bairro Nossa Senhora da Apresentação, zona Norte de Natal, na noite da última quarta-feira (20).
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi ao local para fazer a perícia médica. A mulher tinha uma filha de 15 anos. Segundo a Polícia Militar, a mesma estava desaparecida desde a noite dessa terça-feira (19) e a família foi prestar queixa na 9ª Delegacia de Polícia Civil de Plantão.
Tribuna do Norte
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