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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Presos não serão punidos por destruição de Alcaçuz durante rebeliões e mortes

Os 111 detentos indiciados por danos ao patrimônio público – em razão da destruição durante as rebeliões que aconteceram em janeiro na Penitenciária Estadual de Alcaçuz – não serão punidos. É que o processo que tramitava contra eles foi extinto. A decisão foi do juiz Rainel Batista Pereira Filho, ao acatar pedido do Ministério Público.

No pedido de arquivamento, o MP levou em consideração a “ausência de elementos que atestem a materialidade e indícios de autoria, devido falta de individualização da conduta dos acusados, o modo de execução, o tempo, as condições a autoria dos delitos”.

E acrescenta: “não houve, por exemplo, a nomeação dos indiciados que resistiram a ordens dadas, bem como não houve a indicação dos equipamentos públicos que sofreram danos”.

Massacre
Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Maior presídio do Rio Grande do Norte, a unidade foi palco de uma série de rebeliões em janeiro deste ano, quando detentos de duas facções criminosas rivais se confrontaram. Pelo menos 26 presos foram mortos. Destes, 15 tiveram as cabeças arrancadas. O episódio ficou conhecido como o 'Massacre de Alcaçuz', o mais violento da história do sistema carcerário potiguar. A unidade ficou destruída.

Novas carceragens
Após a retomada do controle, presos dos pavilhões 1, 2 de 3 foram removidos para o Presídio Rogério Coutinho Madruga, mais conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, que faz parte do complexo. E lá continuam até que a reconstrução dos pavilhões acabe.

Os novos pavilhões não terão tomadas. Assim, nada mais de ventiladores, rádios ou aparelhos de TV. No início da semana, o governo anunciou a conclusão das obras no pavilhão 3. A reocupação do prédio, no entanto, ainda não aconteceu.

As obras de reconstrução de Alcaçuz custarão aos cofres públicos R$ 3,2 milhões.

G1RN

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