Na corrida pela presidência da Assembleia Legislativa (AL), os deputados estaduais Antônio Jácome (PMN) e Ricardo Motta (PMN) buscam o apoio do atual presidente da Casa, deputado estadual e vice-governador eleito Robinson Faria (PMN), para viabilizar suas candidaturas. Apesar de pertencerem ao mesmo grupo político, que é liderado por Faria, os dois já apresentam divergências sobre os critérios de escolha do próximo presidente.
Motta se coloca como candidato "natural" por ocupar a primeira secretaria da mesa desde 2006. Jácome discorda. "Todos os deputados eleitos são candidatos naturais", declarou. Ricardo confia no fato de ser mais próximo de Robinson para encabeçar a chapa de sucessão da mesa-diretora. Já Antônio Jácome articula apoios para ser aclamado como candidato da maioria.
No início das articulações, os deputados estaduais Raimundo Fernandes (PMN), José Dias (PMDB) e Vivaldo Costa (PR) também foram cotados para a disputa. Mas, faltando três meses para a posse dos deputados, somente Motta e Jácome permanecem na corrida. Os dois não pretendem levar a disputa para o dia 1º de fevereiro, data da eleição da mesa e posse dos parlamentares. Eles buscam o consenso.
Jácome e Motta dizem acreditar que a disputa pode provocar a divisão do legislativo, o que, segundo eles, prejudicaria o trabalho da Casa. "Deveremos ter uma eleição consensual", previu Ricardo. "O consenso é a melhor alternativa", argumentou Antônio.
Jácome comentou o possível favorecimento de Robinson Faria a otta. "Robinson me disse que não tem preferência e que vai propor o consenso. Acredito nas palavras dele", afirmou. Faria disse que articulará a união em torno de um nome de consenso. "Até fevereiro, surgirá um nome que aglutinará o grupo. Vou trabalhar pela harmonia e para atender os interesses de todos os partidos", prometeu.
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