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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

HOMICÍDIOS NO RN TRIPLICAM EM 10 ANOS


Os crescentes índices de violência no Rio Grande do Norte e as dificuldades estruturais e de efetivo enfrentadas pela Polícia Civil do estado foram debatidas durante audiência pública, na tarde de hoje (07), na Assembleia Legislativa. Na ocasião, representantes da instituição apresentaram dados alarmantes do setor de segurança pública e solicitaram ao Governo do Estado que nomeie os concursados. Segundo o deputado Fernando Mineiro (PT), propositor da audiência, os convocados recentemente estão apenas ocupando as vagas dos policiais aposentados e falecidos. Governo garante que, em 2013, irá convocar aqueles que passaram pela academia.

O representante da Comissão dos Concursados da Polícia Civil, Carlos Alberto Gonçalves apresentou dados sobre a situação da criminalidade no Rio Grande do Norte e disse, com base em pesquisas, que nos últimos 10 anos, a taxa de homicídios triplicou no estado. “No caso do assassinato de crianças e adolescentes, o aumento foi de 400%, colocando o RN como recordistas de homicídios desse público, ficando atrás apenas na Bahia”, declarou.

Segundo Carlos Alberto, dos 5.150 cargos para a Polícia Civil, criados por Lei, apenas 25% estão ocupados. Além disso, a atual estrutura da instituição é a mesma desde 1996. “Temos a mesma quantidade de delegacias, de policiais, não houve evoluções significativas. Este ano, foram mais de mil inquéritos sem resposta, ou seja, mais de mil famílias continuam sem saber quem foram os responsáveis pelo seu sofrimento. Na Grande Natal, as delegacias acumulam cerca de 700 procedimentos por delegacia. Com relação ao roubo de carros, só em maio foram mais de 200 veículos furtados no estado. E uma delegacia, com um delegado, um substituto e 12 escrevães não dá conta de solucionar estes crimes”, disse Carlos Alberto.


O representante da Associação dos Escrivães, Roberto Moura, troxe informações de sua categoria e cobrou as autoridades providência práticas. “Represento uma categoria sobrecarregada. No interior, por exemplo, tenho colegas que atuam em sete municípios. Em Natal, na Delegacia de Defraudações, são mais de 2 mil procedimentos, com apenas dois escrivães. Essas pessoas são fundamentais, pois são responsáveis por toda formalização de procedimentos, oitivas, o trâmite entre a delegacia, Ministério Público, Justiça, apreensões, intimações”, afirmou.


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