O governo federal vai investir R$ 1,8 bilhão em obras de
enfrentamento aos efeitos da seca no Nordeste e em Minas Gerais. Desse total,
R$ 108,8 milhões devem ser destinados ao Rio Grande do Norte. Ao todo, no
Nordeste e em Minas, serão ampliados ou construídos 77 sistemas de
abastecimento, adutoras e barragens. A região enfrenta a pior estiagem dos
últimos 30 anos.
O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, em
reunião com os governadores na sede da Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene). Os governadores assinaram termos de compromisso para o
início das obras, mas nenhuma data foi divulgada. O pacote, que será anunciado
por partes, prevê um investimento total de R$ 3 bilhões. As obras serão
executadas pelos estados e municípios. A supervisão caberá à Caixa Econômica
Federal.
ESTADOS
A Bahia será o estado que receberá mais recursos para ampliar
a oferta de água: R$ 454,9 milhões. O Rio Grande do Norte conseguiu aprovar
seis projetos e receberá R$ 108,8 milhões - o terceiro menor valor destinado
aos dez estados contemplados. A governadora Rosalba Ciarlini havia pleiteado R$
250 milhões em reunião com a presidenta em abril, mas se mostrou satisfeita com
o valor anunciado. O pacote mostra, segundo ela, que a presidenta está dando
atenção aos estados que estão sofrendo com a escassez d'água e consequente
redução do rebanho e quebra na safra.
Os recursos, segundo informou a assessoria de comunicação do
governo do estado, serão aplicados na construção das adutoras de Caicó e Assu
(R$ 72,2 milhões), Macau, Guamaré, Pendências, Baixa do Meio (R$ 20,8 milhões)
e do sistema adutor Umari-Campo Grande (7,8 milhões). Os recursos virão dos
Ministérios da Integração Nacional e das Cidades e da Funasa. A data de
conclusão das obras e o número de famílias beneficiadas no estado não foram
divulgados.
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