O anunciado apoio do
Ministério da Saúde ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel vem enfrentando
problemas para sair do papel. O trabalho de acompanhamento da aplicação dos
recursos, a serem enviados pelo Governo Federal, para a reestruturação da maior
unidade hospitalar do estado seria feito mediante o programa SOS Emergência.
Apoiadores do Ministério da Saúde (MS) atuariam na gestão do hospital,
organizando os atendimentos eletivos e de emergência. Até ontem, os recursos
federais não haviam chegado e o representante do Ministério do Saúde - João
Carlos Franco - que começou a implantar o acompanhamento já deixou a cidade.
Segundo o secretário estadual
de Saúde, Isaú Gerino, acredita que a primeira parcela do SOS Emergência chegue
ao hospital no próximo mês de abril, e não soube detalhar os problemas
burocráticos que retardaram a liberação. Quanto a saída do técnico do
Ministério da Saúde que chegou a vir ao estado para começar acompanhar o
programa, ele disse que nem chegou a conhecer. "Quando ele (João Carlos
Franco) esteve em Natal, eu estava em Brasília. E quando eu voltei ele tinha
ido embora. A informação que tenho, é que o contrato dele com o Ministério não
deu certo", relatou.
Das medidas anunciadas, apenas
o serviço de regulação dos atendimentos foi colocado em prática, mas de forma
parcial por falta de informatização do sistema. "A regulação está
funcionando para os pacientes de retaguarda. Mas está sendo difícil trabalhar e
realizar os encaminhamentos. Todo o hospital está sem internet, de modo que a
inserção dos prontuários de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) é
realizada de maneira arcaica, através de modems com internet pessoal ou levando
os documentos para serem registrados na Secretaria Estadual de Saúde
(Sesap)", afirmou Maria de Fátima Pinheiro, diretora geral do Hospital.
Para ela, o apoiador do
Ministério da Saúde é essencial para colocar a "casa em ordem" e é
bem aguardado pela unidade. "Como não obtivemos resposta da Sesap para o
restabelecimento da internet no
hospital, iremos implantar um internet particular para garantir que o processo
de regulação funcione normalmente", completou.
Na manhã de ontem, haviam sido
liberados 10 pacientes para os leitos do Hospital Universitário Onofre Lopes
que deveriam ser transferidos ainda na tarde de ontem. Os 35 leitos disponíveis
no Hospital da Polícia Militar também estão ocupados com pacientes com doenças
crônicas. "Estamos operando com dificuldades, mas é visível a melhora no
HWG", considerou a diretora. Ontem, nos corredores do hospital estavam
instalados 15 pacientes de ortopedia aguardando transferência para cirurgia
eletiva e outros 35 de clínica médica.
a velha perseguição PT contra DEM.
ResponderExcluirO DEM de amgicos terá o mesmo problema?