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sexta-feira, 25 de julho de 2014

BUSCA PELO CORPO DE ELIZA COMEÇA NESTA SEXTA

Procura pelo corpo da vítima acontece após o primo do goleiro Bruno Fernandes, Jorge Luiz Rosa Sales, revelar a localização em entrevista.
As buscas pelo corpo da modelo Eliza Samudio, desaparecida desde 2009, começam na manhã desta sexta-feira em um sítio próximo ao Aeroporto de Confins, região metropolitana de Belo Horizonte. Procura pelo corpo da vítima acontece após o primo do goleiro Bruno Fernandes, Jorge Luiz Rosa Sales, revelar a localização em entrevista à Radio Tupi.

“É uma estrada de chão bastante deserta. Não tem muito movimento, é um lugar praticamente abandonado. Eu identifico um pé de coqueiro que é meio encurvado. Eu sou muito observador, sei chegar tranquilo. Eu quero ficar com minha mente tranquila e acabar com isso logo. Quero que a mãe dela possa enterrar a filha”, disse ele.

Jorge Luiz contou, ainda, que a modelo foi asfixiada: “Chegamos à casa do Bola, em Vespasiano, entramos e o Bola pediu pra ela me passar a criança. Bola pediu para ela ficar tranquila que, no outro dia, ela ia para um apartamento. Nisso, o Bola pediu para ver a mão dela, ele rodou e deu uma gravata e caiu com ela no chão. Macarrão veio por cima e amarrou a mão dela. Depois, Bola continuou a gravata até acabar com a vida dela, pegou uma faca branca, fez um talho no pulso dela e depois arrancou fora. Não tem nada de esquartejamento total no corpo dela, não. Ele (corpo) está inteiro. Só um pedaço da mão é que tiraram”. 

De acordo com Jorge, o corpo de Samudio foi enrolado em um lençol, colocado dentro de um saco preto e depois levado ao sítio no porta malas de uma Ecosport. “Levamos para esse sítio onde ela foi enterrada. Chegando lá, já tinha um buraco cavado com uma retroescavadeira. Só chegamos e jogamos no buraco como se fosse lixo. Enterramos e depois saímos dali”.

Entenda o caso
O ex-goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio. O júri popular foi formado por cinco mulheres e dois homens e também o condenou pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho.

O crime ocorreu em meados de junho de 2010. De acordo com os autos, a modelo foi sequestrada, morta por esganadura e depois esquartejada. Depois partes de seu corpo foram jogadas para cachorros na residência de Marcos Aparecido, o Bola, em Vespasiano.

Antes da morte, Eliza estava no Rio de Janeiro para cobrar de Bruno a pensão da criança. De acordo com testemunhas ouvidas durante o inquérito, a modelo buscou ajuda financeira desde o início da gravidez, porém, o ex-jogador não havia honrado a promessa de ajudar a modelo com cerca de R$ 3 mil por mês.


Com a falta de ajuda, Eliza procurou a imprensa e denunciou o caso, além de afirmar que Bruno não queria reconhecer a paternidade. Irritado com a situação, o ex-goleiro teria então começado um plano para arruinar a vida de Eliza. Ele admitiu que não fazia os pagamentos porque queria ter certeza de que o filho era dele. Perguntado sobre o exame de DNA, durante o depoimento, o goleiro afirmou que “não teve tempo de fazê-lo”.
No minuto

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