Suassuna deixa seis filhos e
15 netos. Além de uma legado imensurável para a cultura brasileira já que era
um dos maiores dramaturgos do país, além de autor de romances e poemas. Uma de
suas principais obras foi o “Auto da Compadecida”, que ganhou adaptações na TV
e no cinema.
O velório deve ser realizado
no Palácio do Campo das Princesas. De lá, o corpo segue em cortejo em carro do
Corpo de Bombeiros até o Cemitério Morada da Paz, onde será enterrado.
Ariano Suassuna iria
participar do Festival Literário de Pipa que acontece em agosto, na Praia da
Pipa. Ele encerraria o evento falando sobre o “O Romance no contexto do
Nordeste Brasileiro”.
Vida
Ariano Vilar Suassuna nasceu
em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba, em 16 de junho de
1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. Após a Revolução de 1930, seu pai
foi assassinado no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, no Sertão
da Paraíba, onde morou até 1937.
O escritor de Romance d'A
pedra do reino só veio ao Recife em 1942, para dar continuidade aos estudos e,
posteriormente, ingressar na Faculdade de Direito. Depois de exercer a
profissão de advogado por alguns anos, abandonou o ofício para ensinar estética
na Universidade Federal de Pernambuco.
Depois de 38 anos, Ariano se
aposentou e se dedicou a ministrar aulas-espetáculo, formato em que ele
aproveitava para contar histórias, defender a cultura popular, fazer críticas e
elogios. Com as apresentações, percorreu teatros, escolas, congressos e centros
culturais do país inteiro, às vezes acompanhado de uma trupe de músicos e
dançarinos, outras vezes sozinho.
Foi membro fundador do
Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães,
diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente
à cultura, iniciou em 1970 o "Movimento Armorial", interessado no
desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares
tradicionais.
Ariano foi secretário de
Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998), membro
da Academia Paraibana de Letras (APL/PB), Academia Pernambucana de Letras
(APL/PE) e da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2004, com o apoio da ABL,
a Trinca Filmes produziu o documentário O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna,
dirigido por Douglas Machado. Era torcedor fanático do Sport Clube do Recife.
No minuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente