
Agora, a indicação de Moraes à
cadeira que foi de Teori Zavascki no STF deverá ser submetida à aprovação do
plenário do Senado, onde precisa do apoio de ao menos 41 dos 81 senadores. A
votação é secreta, assim como foi na CCJ, e deve ser realizada nesta
quarta-feira (22h), em sessão que começa às 11h.
Se Moraes for aprovado pelo
plenário, o presidente Michel Temer confirmará a nomeação por meio de publicação
no Diário Oficial e caberá ao STF marcar a data de posse do seu 11º ministro.
A sabatina desta terça começou
às 10h, e Moraes chegou à CCJ com 20 minutos de antecedência, acompanhado da
mulher e de assessores. Ao todo, a sessão durou mais de 11 horas, com um
intervalo de menos de meia hora no meio da tarde.
Senadores da oposição
pressionaram Moraes sobre suas ligações políticas. Ele foi filiado ao PSDB e
ocupou cargos no governo Temer e em gestões tucanas na cidade e no estado de
São Paulo.
Já os governistas minimizaram
a questão, afirmando que outros ministros do STF atuaram em governos
anteriores, como Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que chefiaram a Advocacia-Geral
da União nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva,
respectivamente.
Moraes também foi questionado
por fatos de sua vida acadêmica e seu trabalho como advogado, como a suspeita
de plágio em um de seus livros e a atuação de seu escritório de advocacia em
favor de uma cooperativa suspeita de ligação com o PCC.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente