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Alemão foi levado para o IJF
após ser atingido durante tentativa de fuga no Ceará (Foto: Reprodução/TVM)
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O preso Antônio Jussivan
Alves, o "Alemão", mentor do furto ao Banco Central em Fortaleza em
2005, foi baleado durante uma tentativa de fuga na madrugada desta terça-feira
(8) da Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, localizada no município
de Pacatuba. Segundo a polícia, ele foi lesionado ao tentar escapar pelo muro
do presídio.
Alemão foi atingido na região
da barriga, segundo a polícia. Por volta das 6h, ele foi levado sob escolta
policial para o Instituto Dr. José Frota (IJF) para receber atendimento médico.
O hospital não informou o estado de saúde do preso.
A segurança no hospital foi reforçada
com policiais do Comando Tático Motorizado (Cotam), Batalhão de Choque da
Polícia Militar (BPChoque) e Guarda Municipal.
A Secretaria da Justiça e
Cidadania (Sejus) confirmou que criminosos tentaram resgatar internos do
presídio. Agentes penitenciários e a polícia interviram e conseguiram impedir a
fuga.
A Sejus acrescentou que presos
ficaram feridos durante a tentativa de resgate. Até o momento, porém, a pasta
não confirmou a quantidade de feridos nem a identificação dos internos
lesionados.
Não houve fugas. A segurança
no entorno da penitenciária foi reforçada após o caso.
Mentor do furto ao Banco
Central
Antônio Jussivan Alves dos
Santos, conhecido como "Alemão", é apontado como um dos mentores do
furto ao Banco Central, ocorrido na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005 em
Fortaleza. Segundo a Polícia Federal, foram levados do cofre R$ 164,7 milhões
(mais de três toneladas em notas de R$ 50).
Ele voltou a cumprir pena no
sistema prisional do Ceará em março do ano passado. O preso estava em São Paulo
desde julho de 2014 atendendo a determinação da Justiça paulista que precisou
ouvir o preso para o andamento de um processo.
Alemão foi sentenciado a mais
de 100 anos de prisão por diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e
formação de quadrilha. Em 2008, ele foi sentenciado a 49 anos e dois meses em
1º grau e teve pena reformada pelo TRF-5 para 35 anos e 10 meses de prisão.
G1
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