
Quando a Microsoft lançou a
correção para o Windows, a empresa deixou claro que processadores antigos sofreriam
mais com perda de desempenho do que os novos. No iPhone, isso significa que os
celulares mais antigos tendem a apresentar maior lentidão, o que foi
demonstrado com um teste envolvendo o iPhone 6 realizado pelo especialista
Melvin Mughal.
O teste foi simples: fazer um
teste de benchmark que comparasse o mesmo celular antes e depois de ser
atualizado. Os resultados, no entanto, mostram que o estrago é grande: a
pontuação chegou a cair mais de 50% em alguns dos itens analisados, mas no
geral o impacto ficou um pouco abaixo da metade da perda de velocidade.
Segundo a análise realizada
pelo aplicativo GeekBench, antes da atualização, o iPhone 6 alcançava uma
pontuação de 1561 na análise single-core, que leva em consideração o que um
único núcleo é capaz de fazer. Depois da atualização, no entanto, a pontuação
caiu para 924, o que representa uma queda de 41%.
Já na análise multi-core, que
leva em consideração o que os núcleos do processador conseguem fazer em
conjunto, a pontuação ficava em 2665 antes da atualização e caiu para 1616
depois do update, com uma queda de 39%.
Estes resultados podem ser
verificados por meio do próprio site do GeekBench, onde é possível verificar
como cada item que forma a pontuação geral variou com a atualização. Você pode
ver essas informações em detalhes neste link, para ver a pontuação pré-update,
e neste link, para ver a pontuação pós-update.
A questão, porém, é complicada
do que simplesmente falar "não atualize seu celular para não perder
desempenho". Ainda que ainda não haja conhecimento de ataques que façam
uso das falhas Spectre e Meltdown, elas são graves e devem ser corrigidas,
então não há como culpar a Apple neste caso. Outras empresas estão enfrentando
esse dilema entre segurança e desempenho, mas optar por não lançar nenhuma
atualização seria negligência.
Olhar Digital UOL
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