O comandante geral da Polícia
Militar do Rio Grande do Norte, coronel Alarico Azevedo, afastou os policiais
do Estado envolvidos na ocorrência que acabou com a morte de um PM da Paraíba,
nessa terça-feira, 29.
De acordo com nota da
corporação potiguar, policiais do 8º Batalhão que participaram da ação em
Tacima (PB) prestaram depoimento a um delegado da Polícia Civil paraibana, a
quem apresentaram as armas de fogo.
A PMRN informou que o
comandante geral determinou “instauração imediata de Inquérito Policial Militar
objetivando apurar as circunstâncias dos fatos”.
O fato
Conforme relata a nota, os
policiais lotados no 8° Batalhão, de Nova Cruz, foram a localidade de
Cachoeirinha, no município de Tacima/PB, para localizar um indivíduo que tinha
um mandado de prisão em aberto, expedido pela justiça do RN”.
De acordo com testemunhas, os
PMs do Rio Grande do Norte estavam sem farda e em um veículo descaracterizado.
O policial paraibano teria se assustado, pensado se tratar de assaltantes, e
atirado contra os potiguares.
Conforme disse o delegado
paraibano Diógenes Fernandes, responsável pela investigação, ao Portal Correio,
o policial “tentou escapar dos disparos. Entrou no carro dele, bateu o veículo
cerca de 100 metros depois e ainda tentou correr a pé, mas foi alcançado pelos
PMs do Rio Grande do Norte, que dispararam mais tiros”. Ele foi atingido no
queixo, tórax, costas e perna.
“O cidadão foi atingido e
devidamente socorrido a unidade hospitalar mais próxima. Foi constatado,
posteriormente, que se tratava de um Policial Militar do Estado da Paraíba”,
diz a nota da PMRN.
“Vamos investigar a fundo
todas as circunstâncias e, caso seja comprovado que houve excesso por parte dos
policiais do Rio Grande do Norte, eles serão indiciados por homicídio doloso”,
finalizou o delegado.
O cabo Edmo Tavares era
policial há 10 anos e trabalhava no 9º Batalhão, com sede na cidade de Picuí,
na Borborema Paraibana.
Portal no Ar
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