Nos nove primeiros meses do
ano, as empresas do setor de serviços no Rio Grande do Norte acumulam um
estoque de 45% das pessoas empregadas com carteira assinada em todo o Estado.
Isso significa uma massa de trabalhadores composta por 192.063 potiguares. Já o
comércio é o segundo segmento com mais gente empregada, com 110.162 pessoas
contratadas formalmente. Juntos, esses dois setores respondem por 70,7% do
estoque de empregos no Rio Grande do Norte, que, em setembro, chegou a 427,3
mil vagas ocupadas.
Os dados são do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregado s (Caged), do Ministério da Economia, e constam na
edição 45 do Boletim dos Pequenos Negócios do RN, um informativo trimestral
elaborado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte que traz os principais indicadores
da economia potiguar e os reflexos para o segmento das micro e pequenas
empresas. A publicação foi divulgada nesta quinta-feira (24) e traz, entre
outros assuntos, uma análise completa do mercado de trabalho no Rio Grande do
Norte. O informativo pode ser conferido na íntegra no Portal do Sebrae
(www.rn.sebrae.com.br), na seção ‘Estudos e Pesquisas’.
De acordo com o estudo, o
setor de serviços continua na liderança da abertura de novas frentes de
trabalho no RN durante os nove primeiros meses de 2019. As empresas ligadas à
prestação de serviço foram responsáveis por trazer para o mercado de trabalho
formal um contingente de 2.986 potiguares.
O aquecimento o mercado de
trabalho formal no RN foi o sétimo melhor da região Nordeste no acumulado do
ano. Isso porque os estados de Alagoas e Sergipe apresentaram saldos negativos,
em 2.240 e 1.065 vagas encerradas respectivamente, e a Bahia foi recordista em
contratações, com um saldo de 38.002 vagas, seguida do Maranhão (9.418 vagas),
Pernambuco (5.895 vagas), Ceará (5.090 vagas), Paraíba (4.674 vagas) e Piauí
(3.299 vagas).
Segundo o estudo, as
microempresas até agora têm segurado as baixas registradas no mercado de
trabalho formal e foram as que mais abriram novas vagas até o terceiro
trimestre do ano. As organizações desse porte criaram 4.987 novas vagas no RN e
foram as únicas a ter um número maior de contratações frente às demissões. As
empresas de demais porte todas tiveram baixas de empregados no acumulado do
ano.
Tribuna do Norte
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