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quarta-feira, 6 de maio de 2020

‘Estamos mais perto do lockdown que da flexibilização’, diz secretário adjunto de Saúde do RN

Petrônio Spnelli, secretário adjunto de Saúde do RN — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN
"Nós estamos mais perto do lockdown (bloqueio total) do que da flexibilização", afirmou nesta quarta-feira (6) o secretário adjunto de Saúde do Rio Grande do Norte, Petrônio Spinelli ao relatar uma situação "dramática" em relação à contaminação do novo coronavírus no estado. De acordo com ele, os gestores estão enfrentando dificuldades para colocar leitos de UTI em funcionamento, enquanto a demanda pelos serviços aumenta.

O bloqueio total, conhecido como lockdown foi instituído nesta semana em cidades do Maranhão e do Pará, e já é estudado em outras áreas do país, como Recife e Rio de Janeiro. Nele, a população só pode sair de casa para realização de atividades essenciais, como ir ao supermercado ou a uma consulta médica. 

"Estamos abrindo os leitos, mas rapidamente eles estão sendo ocupados", declarou o secretário. De acordo com dados do boletim epidemiológico desta quarta (6), o estado tem 227 pessoas internadas, com suspeita ou confirmação para a Covid-19. 68 estão em UTI e 56 em leitos semi-intensivo. O crescimento é de mais de 130% em relação a duas semanas atrás.

Para as autoridades de saúde do estado, o aumento do número de casos é causado principalmente pela redução do isolamento social e das aglomerações em filas de bancos, registradas nos últimos dias. Para o secretário, há uma "falsa impressão" da população de que há cidades e regiões sem a doença e de que o uso de máscaras é suficiente para prevenção, o que permite que as pessoas saiam de casa. A taxa de isolamento da população, segundo ele, estaria em 40%, muito abaixo do ideal de 60%.

"Taboleiro Grande não tinha nenhum caso confirmado e agora já tem um óbito. Volto a reafirmar que não existe uma cidade do Rio Grande do Norte onde o vírus não esteja circulando. Não tem um bairro de Natal onde não esteja circulando", afirmou Petrônio, ressaltando que as quatro mortes registradas entre a terça (5) e esta quarta (6) aconteceram em cidades relativamente pequenas. Além de Taboleiro Grande: Ipanguaçu, Serra Negra e Areia Branca.

No caso de Ipanguaçu, a secretaria municipal informou que a cidade não tem leito de UTI e a paciente não foi internada em Mossoró (onde há unidades de saúde de alta complexidade mais próximo) por falta de leito, segundo informação recebida pelo setor de regulação. Em nota, a Prefeitura de Mossoró, que é responsável pela regulação no município, afirmou que no dia 1º de maio, quando foi solicitado o leito, todos estavam ocupados. O G1 aguarda posicionamento especificamente sobre esse caso, da Sesap.

G1RN

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