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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Governo do RN discute abertura de novos leitos críticos para Covid


Em reunião com a participação de prefeitos da Grande Natal e do Ministério Público, foi discutida também a proposta de barreiras sanitárias para conter a disseminação da doença
 

A abertura de novos leitos Covid na Grande Natal para atender à crescente demanda e a adoção de medidas restritivas para conter a propagação do novo coronavírus foram discutidos nesta terça-feira (16) em reunião convocada pela governadora Fátima Bezerra, que contou com a presença de representantes dos municípios da região metropolitana e do Ministério Público Estadual. O objetivo foi a adoção de medidas para fortalecer o Pacto pela Vida.

 

A região metropolitana conta hoje com 90 leitos críticos em funcionamento para tratar pacientes em estado grave. Nos últimos dois dias, a taxa de ocupação ficou acima de 80%, o que fez disparar o sinal de alerta das autoridades de saúde. Pela estrutura atualmente existente, podem ser abertos mais 30 desses leitos, dentre eles: 10 leitos no Hospital Giselda Trigueiro, Hospital de Campanha de Natal com envio de kits de UTI (monitores, ventiladores e bombas de infusão) fornecidos pela secretaria estadual de Saúde, Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, e Hospital Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante.

Os participantes da reunião apontaram as aglomerações de  pessoas, a exemplo do que ocorreu no final de semana na praia da  Pipa, como o maior obstáculo aos esforços para conter a propagação do vírus no Rio Grande do Norte. "Não basta só ampliar o número de leitos, é preciso que os protocolos sanitários sejam cumpridos pelos municípios", defendeu a governadora Fátima Bezerra. Os números apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, mostram que o RN enfrenta uma segunda onda da doença até mais grave que a primeira em algumas localidades.

 

Ao defender a adoção de barreiras sanitárias, Fátima disse que o RN não pode mais permitir cenas que atentam contra a vida, como as de Pipa. "A pandemia não acabou. Pelo contrário, está aí a necessitar mais cuidados ainda. E estamos aqui discutindo medidas para superar esses tempos difíceis." Ela confirmou para amanhã (17), às 15 horas, a reunião dos governadores com o ministro Eduardo Pazuello para tratar de novas remessas de vacinas para os Estados.

 

Fátima vem cobrando do Ministério da Saúde o cumprimento do plano nacional de imunização. "Precisamos ter um cronograma seguro, bem definido, para que estados e municípios possam se preparar melhor nesse desafio que é avançar no processo de vacinação." 

 

FORÇA TAREFA

 

Falando em nome dos secretários de Saúde da região metropolitana, o secretário George Antunes, de Natal, parabenizou a governadora Fátima Bezerra pela adoção imediata de medidas para coibir aglomerações e elogiou a ação das forças de segurança, que usou o bom senso, e não da violência, em Pipa. "O que houve em Pipa foi uma afronta aos profissionais que estão há um ano na luta para salvar vidas. A senhora, governadora, fez o que esperamos que os governantes façam." O secretário previu que até sexta-feira o Hospital de Campanha de Natal abrirá mais dez leitos para Covid.

 

Os prefeitos de Nísia Floresta, Daniel Marinho, e de São Gonçalo do Amarante também elogiaram as medidas adotadas pela governadora. Representante do Ministério Público, a promotora Iara Pinheiro, que acompanhou a reunião por videoconferência, sugeriu que os bloqueios ficassem restritos aos locais onde as aglomerações ocorrem com mais frequência. 

 

Diante da situação epidemiológica atual, governadora propôs a divulgação de uma carta aberta conscientizando a população sobre os perigos das aglomerações para conter a taxa de transmissão do vírus. Segundo ela, isso é importante porque, se as medidas sanitárias não forem respeitadas, fica difícil enfrentar a pandemia, mesmo que novos leitos sejam abertos. O secretário extraordinário para Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, disse que as forças de segurança estão à disposição dos municípios para fazer cumprir as medidas de proteção sanitária. "Na situação atual, não dá para aglomerar."

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