Que a cena política para a disputa de outubro de 2022 está altamente indefinida esse ano, quase ninguém duvida.
Primeiro porque a coisa está acirrada na disputa para estadual. Tem muito deputado com mandato que vai iniciar janeiro “chupando o dedo”, sem emprego na assembleia. É muita gente pra 24 vagas, com um detalhe: com as novas regras, o coeficiente vai ser o fator de derrota para muitos.
A mesma coisa se repete para deputado federal, sem que aja muita novidade, a maioria, nomes já carimbados, irão se manter. Outros irão sobrar. É o cenário mais tranquilo.
Já com relação a disputa pelo senado, com a entrada de Rafael Motta (que me parece, definida), a coisa tende a ganhar novos contornos. Quem vem sempre liderando é o ex-prefeito Carlos Eduardo, seguido pelo peso-pesado Rogério Marinho, que agora já vê Rafael Motta muito próximo de lhe ultrapassar.
Finalmente, para o governo, Fátima Bezerra continua favorita, e se a disputa for contra Fábio Faria, não vejo muitos sobressaltos, mas se um nome novo entrar na cena, tudo pode mudar, afinal de contas, a rejeição de Fátima é alta e nem o apoio de Garibaldi, Walter e Carlos Eduardo parece surtir efeito.
Citando o que um político tradicional do estado me disse ontem, "muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte".
E o mês de junho já se estira. Volto a escrever sobre isso em breve.
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