O deputado General Girão (PL) disse, no plenário, que “há
uma ameaça de tempos sombrios na nossa democracia tupiniquim, porque
estaremos voltando à época do Brasil Colônia”.
Para Girão, caso se aprove PL das fake news, “estaremos fazendo um grande retrocesso na nossa democracia brasileira”, pois “nunca dantes se imaginou que poderíamos ter uma reversão no que se fala de liberdade. Os atos contrários à liberdade se repetem a cada momento. É uma apelação sem tamanho”.
Girão ainda criticou uma ação do Ministério da Justiça
para procurar calar também a liberdade de expressão: “É o Poder Executivo
procurando calar a voz dos brasileiros. O ministro Alexandre de Moraes (STF)
acabou de dar uma decisão de novo determinando nova abertura de inquérito das
big techs. É a tentativa do Poder Judiciário, da Corte Suprema, de calar os
brasileiros”.
Mudança
Depois de haver votado pela urgência do PL das fake news,
o deputado Robinson Faria (PL) também de declara contra o PL das fake news:
“Minha posição é favor da liberdade de expressão, das prerrogativas dos
parlamentares, de falar e se expressar em nome do povo, assim como sou contra à
mordaça de opiniões e posições”. Pelo lado do governo, a deputada federal
Natália Bonavides (PT) afirma que “só tem medo da verdade, quem lucra com
a mentira”.
Bonavides declarou que “precisamos aprovar o projeto que
busca combater a veiculação de conteúdos de ódio nas redes. Entre nessa
campanha e participe da mobilização por responsabilidade na internet”
O deputado Fernando Mineiro disse que o PL 2630 “só é
ruim pra quem dissemina fake news, desinformação e discurso de ódio nas redes”.
Segundo ele, “o objetivo é responsabilizar não só os autores, mas também as
plataformas pelos crimes online. O PL 2630 salva vidas, defende a liberdade,
responsabilidade e transparência na Internet”.
No Senado Federal, os senadores Styvenson Valentim
(Podemos) e Rogério Marinho (OL) anteciparam ser contra ao PL das fake news. A
senadora Zenaide Maia (PSD) é minoria e se posiciona a favor dela: “Ninguém
aqui está proibindo as pessoas de emitirem opiniões, mas divulgar mentiras e
divulgar o ódio entre as pessoas”.
“Essas big techs resolveram não punir, não apurar
responsabilidade, foram responsáveis por milhares de óbitos neste país, fazendo
campanhas mentirosas contra as vacinas! Então eles não estão acima da lei - não
estou nem falando que eles pagam zero de imposto aqui no Brasil -, são empresas
que não têm o direito de ficar divulgando mentiras, prejudicando a população”,
afirmou Zenaide, para quem “o cidadão também não pode estar estimulando o ódio,
estimulando a mentira, e as empresas que ganham com isso têm que fiscalizar”.
Tribuna do Norte
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