Sem receber água do rio
Piranhas/Açu, através de um canal que está obstruído, a Lagoa do Piato, em
Assu, agoniza. Chega ao seu nível mais baixo desde 1999, quando secou e os
peixes morreram, causando prejuízo aos moradores da região e aos empresários
que trabalham com irrigação com água do lagoa.
A Lagoa do Piató ocupa uma
área superior a 10 km de extensão. É responsável por diversos projetos de
irrigação de grande, médio e pequeno porte. Também é fonte de renda para
dezenas de pescadores. O lago passou a enfrentar dificuldades depois da
inauguração da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em 1985.
É que antes da barragem, a
água não ficava repressada e abastecia o canal que por sua vez abastece o lago.
Com o barramento de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água entre Assu e
Jucurutu, a Lagoa do Piató deixou de receber água permanentemente.
Num tentativa de fazer reviver
a lagoa, o Governo do Estado, em 2007, investiu mais de R$ 7 milhões para
reabrir o canal, porém tão logo a obra terminou, veio uma cheia no rio
Piranhas/Açu e destruiu todo o canal, permanecendo até hoje este cenário.
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