A eleição para o governo do
estado do RN deixou uma lição para não ser jamais esquecida: eleição se ganha na abertura das urnas, e não
na véspera.
Henrique Alves formou uma coalização
de partidos e nomes da política do estado, mas não conseguiu fazer o eleitor
acreditar nas intenções dele.
E isso foi fatal.
Elegeu 18 deputados estaduais
e 6 federais.
Foi um triunfo inconteste.
Mas perdeu a vaga do senado e
o governo do estado.
Foi um fracasso retumbante.
Alves vai demorar para se
recuperar. Não politicamente, mas psicologicamente, pois comprovou o que já diziam
há tempos: Henrique não consegue ganhar uma eleição para o executivo.
Ate ganhou o primeiro turno, é
bem verdade, mas não conseguiu repetir o desempenho no segundo.
E agora, o PMDB vai
contabilizar as perdas e tratar das feridas.
O partido elegeu o deputado
federal Walter Alves, assim como elegeu 5 deputados estaduais.
Enquanto isso, Robinson Faria
vai ter que ter muito jogo de cintura, pois tem apenas a senadora eleita,
contra dois senadores que estão na oposição, Agripino e Garibaldi, que já se comenta, irá
deixar o ministério para assumir o senado e concorrer a presidência deste.
Robinson
terá que negociar com ele e com Henrique, que é o presidente do partido no
estado. E terá também que ter muito jogo de cintura na assembleia legislativa,
pois vai precisar de maioria para aprovar projetos.
E ainda tem as articulações para
a escolha do novo presidente da Assembleia Legislativa.
O próximo capítulo acontece
nos bastidores, e vai ser tão selvagem quanto à eleição que acabou neste
domingo.
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