Vou seguindo o meu sertão
Com a precisão da chuva
Com o afino do vento
E o cantar da coruja
O silencio é meu alento
E sem almejar o lamento
Ouso ensaiar uma jura
Papagaio é ave da terra
Mesmo não nascendo aqui
É coisa que vem de longe
Como o grunhir do sagüi
Eu digo em repente antigo
Na confidencia ao amigo
Mundo só tem graça aqui
Diante nostálgica elegia
Embriagado em minha fantasia
Sei que Angicos é terra boa
Onde a natureza faz morada
Por entre ruas, praças e calçadas
As suas noites enluaradas
São sempre convites a paz
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