A única aparição de Dilma
Rousseff num jogo da Copa do Mundo no Brasil até agora foi constrangedora, com
a presidente vaiada e xingada na partida de abertura entre Brasil e Croácia, no
Itaquerão. Mesmo assim, cresce no PT o apoio a novas aparições de Dilma,
principalmente na final do torneio.
O que motiva o apelo para que
a presidente reapareça é avaliação no PT de que o episódio no estádio do
Corinthians terminou com um saldo positivo para ela. Isso porque nas redes
sociais e na imprensa foi considerável o número de opiniões a favor da presidente.
Ela saiu como vítima da história, e os que cantaram “ei, Dilma, vai tomar no
c…” ficaram com o carimbo de radicais na testa.
Nesse cenário, a presença de
Dilma em outras partidas poderia gerar uma reação forte contra novos atos
hostis direcionados à ela, na opinião de parlamentares que querem vê-la pelo
menos na decisão, no Maracanã.
“A opinião da maioria das
pessoas é de que houve exagero na abertura e de que foi um ato político, por
isso teve um lado positivo para a presidente”, disse à reportagem o deputado
federal Vicente Cândido (PT-SP). “Eu sou um antigo defensor da presença dela
nos jogos. A Copa do Mundo é do Brasil, por isso ela tem que mostrar a cara”,
completou Cândido.
Antes de o Mundial começar, a
assessoria da presidente havia informado que ela assistiria ao jogo entre
Alemanha e Portugal, em Salvador. Ficaria sentada entre Angela Merkel,
chanceler alemã, e Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal. Depois,
a confirmação da ida ao jogo em Salvador foi desmentida. Dilma não apareceu e
não tem partidas em sua agenda.
O estafe presidencial nega que
a ausência no jogo em Salvador tenha a ver com as vaias em São Paulo. Em
discurso, a presidente disse que não se abalaria com as ofensas. “Eu não vou me
deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas
crianças e pelas famílias”, declarou ela.
A presidente também não
atendeu a um apelo de Felipão que queria sua presença na concentração. Ela
preferiu mandar uma carta de incentivo ao time.
UOL
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