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quinta-feira, 3 de julho de 2014

CIENTISTAS CONSEGUEM DESENVOLVER UMA VACINA PROMISSORA CONTRA O CÂNCER

Uma equipe de pesquisadores do Centro Nacional de Doenças Tumorais desenvolveu uma nova vacina promissora, projetada para atacar uma proteína mutante específica, que é comumente encontrada em certos tipos de câncer no cérebro.
 
Em certos tipos de câncer, incluindo gliomas (um grupo amplo de tumores cerebrais), os primeiros eventos que precipitam o desenvolvimento do tumor são mutações dentro de um determinado gene chamado IDH1. Em cerca de 70% de certos tipos de gliomas, uma mutação dessas resulta na substituição de um único aminoácido na proteína, o que faz as células normais se transformarem em cancerosas.

Alguns pacientes, naturalmente, possuem uma resposta imunitária contra a doença, porque parte desta proteína modificada apresenta-se em células tumorais por meio de um componente do sistema imunitário chamado de MHC de classe II. Infelizmente, essa resposta imunitária é insuficiente para inibir o crescimento do tumor.

A partir do conhecimento de que esta proteína mutante pode estimular uma resposta imune, os pesquisadores se propuseram a melhorá-la por meio do desenvolvimento de uma vacina específica. O objetivo dessas vacinas é aumentar a capacidade do sistema imunitário para reconhecer o tumor como um corpo estranho.

A proteína mutante IDH1, no entanto, parece um alvo promissor pelo fato de ser encontrada no interior da maior parte das células cancerosas e exibe pouca mutação. Desta forma, os cientistas desenvolveram essa vacina, que consiste em uma versão artificial de um fragmento da proteína IDH1 que engloba o caminho da mutação do tumor, sendo o procedimento idêntico ao que é apresentado pelo MHC de classe II.

A equipe usou essa vacinação em ratos cujas moléculas MHC tinham sido substituídas com o MHC humano, a fim de ficar mais de perto do que realmente poderia acontecer conosco. “Depois de vacinar os animais com o peptídeo, fomos capazes de detectar as células imunes e anticorpos que especificamente reconheceram o IDH1 alterado das células tumorais”, afirma a autora do estudo, Theresa Schumacher. Além disso, a resposta induzida foi suficiente para impedir o crescimento de células cancerosas IDH1 nos ratos, sem afetar a proteína saudável.

Embora ainda seja muito cedo para dizer que a vacina será bem sucedida em humanos, os pesquisadores estão animados com os resultados e os testes em pessoas está previsto para 2015.

Jornal Ciência

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