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sábado, 31 de outubro de 2015

Dólar cai 2,6% em outubro, 1º queda mensal no semestre

Outubro foi o primeiro mês de ganhos para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e para o real no semestre. O índice de referência Ibovespa encerrou o mês acumulando alta de 1,8%, enquanto o dólar caiu 2,6% contra a divisa brasileira, recuando de R$ 3,964 para R$ 3,861 no período. Desde junho o dólar não registrava queda mensal. No pregão desta sexta-feira, tanto Bolsa quanto o câmbio registraram intensa volatilidade. O Ibovespa fechou em alta de 0,53%, aos 45.868 pontos, valorização atenuada pelo tombo de 9,5% nas ações da BRF. A Bolsa interrompeu, assim, uma sequência de cinco quedas. Já o dólar avançou 0,12% na sessão, marcada por intensa oscilação por causa da formação da Ptax (taxa média das cotações apurada pelo Banco Central junto aos bancos) que será a referência para a liquidação dos contratos de dólar do próximo mês.

Em Wall Street, os índices registram leve queda, com o Dow Jones recuando 0,15%, o S&P 500 caindo 0,26% e o Nasdaq, 0,14%. Mas outubro deve ficar marcado como o melhor mês para as ações americanas em quatro anos, com o Dow Jones subindo quase 9%. No caso da Europa, foi o melhor mês desde 2009. O índice de referência do continente, o Euro Stoxx, saltou 10,24% no mês. A Bolsa de Londres registrou valorização de 5% em outubro. 

No câmbio, hoje o dólar caiu contra a maioria das demais moedas no exterior, devolvendo parte do ganho causado por sinalização do Fed esta semana. Os investidores seguem divididos sobre a possibilidade de haver alta de juros americanos em dezembro. O índice Dollar Spot, que mede a força da moeda americana contra dez divisas, registrou desvalorização de 0,43%.

BRF TEM MAIOR QUEDA DESDE 2008 APÓS BALANÇO
No pregão desta sexta, 20 das 63 ações da Ibovespa fecharam em queda, mas o grande destaque negativo foi a BRF. As ações da BRF despencaram 9,56%, a R$ 60,10, depois da divulgação do balanço financeiro. Foi a maior queda diária desde outubro de 2008 para o papel.

A maior exportadora mundial de carne de frango informou na noite de quinta-feira lucro líquido de R$ 877 milhões no terceiro trimestre, alta de 53,3% frente ao mesmo período de 2014. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,52 bilhão, crescimento de 34,8% ano contra ano.

— Em termos operacionais, o resultado veio em linha com o que se esperava. Mas a empresa está sofrendo uma pressão muito grande sobre suas margens, uma queda de até 170 pontos-base, em virtude dos custos com marketing nos pontos de venda. Com a crise, a companhia não não está conseguindo repassar esse custo para o preço dos produtos. Isso só deve acontecer em 2016, pressionando os próximos resultados — acrescentou Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos. — Soma-se a isso o fato de, no quatro trimestre de 2014, ela ter registrado resultado recorde. Assim , a próxima divulgação terá uma base de comparação mais forte que poderá levar a uma frustração de expectativas.

Mas o faturamento da empresa frustrou as expectativas dos analistas de bancos e corretoras. As vendas da companhia somaram R$ 8,28 bilhões, 6% menos que o previsto. Hoje, o Bank of America passou a recomendar a venda das ações da BRF. Segundo a agência Bloomberg, o banco classificou o “chocantemente fraco” em relatório enviado a clientes, citando risco maior na competição no mercado doméstico, além de a restrição de crédito da economia abalar a confiança do consumidor e alto potencial de aumento da carga tributária.

“Os investidores podem começar a se indagar se a competição com a JBS Foods começa a prejudicar a BFR”, escreveu o analista Gabriel Vaz de Lima, do Bradesco, em relatório.

PETROBRAS SOBE
As ações da Petrobras registraram alta de 0,86% (ON, com direito a voto, por R$ 9,38) e 1,31% (PN, sem voto, a R$ 7,71). A Vale teve alta de 5,70% (ON, a R$ 17,06) e 5,25% (ON, a R$ 14,03). Entre os bancos, o Banco do Brasil subiu 3,03% (R$ 15,97) e o Bradesco caiu 0,19% (R$ 21,00). O Itaú Unibanco teve alta de 1,81% (R$ 26,47).


As ações da Ambev subiram 1,47%, a R$ 19,09. A fabricante de bebidas Ambev e maior empresa brasileira na Bolsa registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,086 bilhões no terceiro trimestre, impulsionado pela alta das vendas mesmo diante de um ambiente macroeconômico desfavorável no Brasil. O resultado representou uma alta de 6,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a empresa nesta sexta-feira. A receita líquida consolidada subiu 24,6%, totalizando R$ 10,745 bilhões. A Ambev é dona de marcas como Budweiser, Stella Artois, Bohemia, Original, Skol, Brahma, Serramalte e Antarctica.

O Globo

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