Foi tardia a atitude da
diretoria do Flamengo em afastar os cinco jogadores que cometeram deslize
extracampo. Pará, Alan Patrick, Paulinho, Everton e Marcelo Cirino já vinham
sendo monitorados internamente há algum tempo e com o comportamento reprovado
inclusive por outros jogadores, o que gerou uma divisão no elenco.
— São sempre os mesmos —
comentou um jogador.
O chamado “bonde da Stella”,
referência à marca de cerveja, costumava andar junto no clube e fora de campo,
em eventos nas casas dos jogadores e outras “sociais”. Ao longo dos últimos
meses, as principais lideranças do Flamengo começaram a questionar a postura do
quinteto. A entrevista do capitão Wallace, terça-feira, foi mais um episódio,
não digerido pela turma da bagunça.
Mas os líderes não cobravam de
hoje. Tampouco o diretor Rodrigo Caetano. Wallace foi o primeiro a ponderar.
Chegou a perder a voz de comando, recuperada com a chegada de Emerson Sheik,
Paolo Guerrero e o zagueiro César Martins, que lhe deram suporte juntamente com
o goleiro Paulo Victor.
— Ele é o capitão. Tem a voz
de comando. Se ele está falando isso o elenco tem que ir junto com o capitão.
Foi certo. Falou se impondo mais — defendeu César.
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