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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

CANCÊR: cientistas podem estar perto da cura

Cientistas dinamarqueses podem ter dado, acidentalmente, um enorme passo em direção à cura do câncer: eles descobriram que uma proteína da malária poderia ser uma arma eficaz contra a doença.

Os pesquisadores estavam à procura de uma forma de proteger as mulheres grávidas contra a malária, o que pode causar enormes problemas porque ela ataca a placenta. Mas acabaram indo além. Segundo os cientistas, o parasita da malária se anexa a um carboidrato presente nas placentas, que é idêntico a um carboidrato encontrado nas células cancerígenas. E é essa semelhança que poderia ser explorada na busca pela cura do câncer, já que ele assegura que a placenta cresça rapidamente e tem a mesma função em tumores.

No laboratório, os cientistas adicionaram uma toxina à proteína que o parasita da malária utiliza para aderir à placenta. Esta combinação chega até as células cancerígenas e é absorvida. Em seguida, a toxina é liberada no interior das células, que acabam morrendo.

Há muito tempo os pesquisadores estavam procurando por uma forma de explorar as semelhanças entre placenta e tumores.

- A placenta é um órgão que, dentro de alguns meses, cresce a partir de bem poucas células e abastece o embrião com oxigênio e nutrientes em um ambiente relativamente estrangeiro. De certo modo, tumores fazem a mesma coisa, eles crescem agressivamente em um ambiente relativamente estranho - disse um dos autores do estudo Ali Salanti, da Universidade de Copenhague.


O processo já foi testado em células e em camundongos com câncer, com os achados descritos em um novo artigo para o periódico “Cancer Cell“. Os cientistas esperam começar a testar a descoberta em humanos nos próximos quatro anos.

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As maiores dúvidas ainda são se o achado vai atuar em seres humanos e se o corpo humano pode tolerar as doses necessárias sem desenvolver efeitos colaterais, disse Salanti.

- Mas estamos otimistas porque a proteína parece apenas juntar-se a um hidrato de carbono que só é encontrado na placenta e em tumores de câncer em pessoas - acrescentou.

Nos testes em ratos, foram implantados três tipos diferentes de cânceres humanos nos animais. A toxina reduziu tumores de linfoma não-Hodgkin (neoplasias malignas originadas nos linfonodos) para cerca de um quarto do seu tamanho, além de eliminar o câncer próstata por completo em dois dos seis ratos e manter vivos cinco dos seis ratos que receberam câncer ósseo metastático, em comparação com um grupo controle em que todos morreram


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