Por G1 Bem Estar

Os estados passaram a
notificar semanalmente os casos suspeitos de microcefalia ao Ministério da
Saúde a partir de 11 de novembro, quando o a pasta declarou estado de
emergência em saúde pública por causa do aumento de casos da malformação. Na
ocasião, Pernambuco já tinha identificado 141 casos da doença.
Além disso, 38 mortes
suspeitas de microcefalia relacionada ao zika vírus também são atualmente
investigadas. Os dados se referem aos casos registrados até o dia 2 de janeiro.
O número de casos suspeitos
subiu desde o último boletim divulgado pelo Ministério na semana passada, com o
registro de 2.975 casos suspeitos.
A microcefalia é uma condição
rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A
malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do
que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham
pelo menos 34 cm.
A principal hipótese discutida
para o aumento de casos de microcefalia está relacionada a infecções por zika
vírus, que foi identificado pela primeira vez no país em abril deste ano. O
vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e o
chikungunya.
Em novembro, o Ministério da
Saúde declarou emergência em saúde pública para dar agilidade às investigações,
que são realizadas de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais
de saúde.
Número de casos por estado
Os casos suspeitos divulgados
nesta terça foram registrados em 684 municípios de 21 unidades da federação.
Veja abaixo os estados com mais casos:
Pernambuco - 1.185 casos
(37,33% do total registrado no país)
Paraíba - 504
Bahia - 312
Rio Grande do Norte - 169
Sergipe - 146
Ceará - 134
Alagoas - 139
Mato Grosso - 123
Rio de Janeiro - 118
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