O presidente da Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Marcelo Queiroz, fez um
apelo às várias instâncias do poder público no sentido para “cerrar fileiras”
com as entidades privadas, em busca de medidas para a retomada do crescimento
“sob pena de que a economia potiguar mergulhe, cada vez mais, nas sombras,
rodeada de incertezas e falta de perspectivas”.
O apelo foi feito ontem,
através de nota oficial, em que comenta os números do Caged, segundo os quais
foram fechados 12.298 postos de trabalho com carteira assinada no Rio Grande do
Norte no ano passado. O saldo negativo foi o primeiro desde 2003. Contribuíram
para isso, as demissões nos canteiros de obras da construção civil (6.305), na
indústria de transformação (3.930) e no comércio (2.237).
“O setor de Comércio e Serviços, pilar da
economia potiguar, está no sufoco. Nossa capacidade de gerar empregos está
esgotada”, disse Marcelo Queiroz,
destacando que em 2014, o segmento havia
fechado o ano com 10.161 novas vagas criadas. “Anulamos o crescimento do
mercado de trabalho que havíamos experimentado.”
Ele lembrou que embora os
segmentos de Construção Civil (-6.305) e Indústria (-3.930) liderem o ranking
das perdas absolutas de vagas, o setor de Comércio, sozinho fechou, no ano
passado, 2.237 empregos, enquanto o de
Serviços encerrou o ano com saldo positivo de 529. “No caso dos Serviços, no
ano de 2014, este setor, sozinho, havia aberto mais de 9 mil vagas, ou seja,
vinha sendo o motor da geração de empregos do estado. Diante disso, este número
de pouco mais de 500 vagas formais em 2015 é, sim, preocupante. Juntos,
Comércio e Serviços terminaram o ano passado amargando uma queda de 1.708
empregos com carteira assinada.
Fonte: TNonline
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