
Mesmo com a redução, a
bandeira permanece na cor vermelha, que indica que o custo de produção de
energia no país está muito alto. Entretanto, a queda no valor sinaliza que o
país saiu do segundo patamar da bandeira vermelha, quando a situação está mais
grave e a cobrança extra é de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos.
A criação desses dois
patamares de bandeira vermelha foi aprovada na terça (26) pela diretoria da
Aneel. Antes havia apenas um patamar, com cobrança de R$ 4,50.
Os recursos arrecadados com a
bandeira tarifária servem para cobrir o aumento de custos no setor provocado
pelo uso das termelétricas, usinas movidas a combustíveis como óleo e gás
natural e que geram energia mais cara.
As termelétricas substituem,
em parte, a geração de eletricidade das hidrelétricas, que sofrem com a queda
no armazenamento de água em seus reservatórios, resultado da seca que atingiu
principalmente o Sudeste e o Centro-Oeste a partir do final de 2012.
Melhora das chuvas
Em 2015, começou a chover mais
nas duas regiões, que concentram hidrelétricas responsáveis por cerca de 70% da
capacidade do país de produzir energia. Assim, parte das termelétricas – as
mais caras – começaram a ser desligadas. É isso que permite agora a redução no
valor da bandeira.
Mantendo-se pelos próximos
meses, a recuperação dos reservatórios pode levar a uma redução ainda maior no
valor da cobrança ainda em 2015, com a bandeira indo para a cor amarela
(adicional de R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos) ou mesmo para a cor verde,
quando o consumidor não paga nenhum valor extra.
A cobrança da bandeira
tarifária vale para todo o país, exceto os estados de Roraima – que ainda não
está interligado ao sistema nacional de redes elétricas e, por isso, é
abastecido por energia de termelétricas – e Amazonas, este por força de uma
decisão judicial.
G1
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