
O ministro da Saúde, Marcelo
Castro, informou que vai se reunir na quarta-feira (27) com os fabricantes de
repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária.
Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes em todo
o país.
“Às demais pessoas,
recomendamos que usem os repelentes. São produtos seguros, registrados e
aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as pessoas
podem comprar em farmácias para usar”, afirmou.
Marcelo Castro se reuniu com
outros ministros e a presidenta Dilma Rousseff para discutir ações de
exterminação do mosquito. Na sexta-feira (29), a presidenta visitará a Sala
Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, em
Brasília, de onde conduzirá uma reunião por videoconferências com os
governadores, cada um nas respectivas salas estaduais de combate ao mosquito.
Em entrevistas a jornalistas
na noite desta segunda-feira, ele informou que, para o dia 13 de fevereiro,
está sendo planejada uma ação que colocará nas ruas 220 mil homens das Forças
Armadas para “visitar casa por casa do Brasil”, distribuindo panfletos e
orientando as famílias a participarem da mobilização contra o Aedes aegypti.
“Há 30 anos que esse mosquito
habita o país e não conseguimos eliminá-lo. Se a sociedade brasileira não
chamar a si esta responsabilidade neste momento grave de uma das crises maiores
de saúde pública já vivida em qualquer tempo no Brasil, não seremos vitoriosos”,
acrescentou Marcelo Castro.
De acordo com o ministro, o
governo não vai “economizar nada” e fará “tudo que for necessário” no combate
ao mosquito, que, segundo ele, é a forma mais eficaz de evitar o vírus Zika.
“Acho que houve uma certa
contemporização com o mosquito. Agora a situação é completamente diferente.
Além da dengue, o mosquito está transmitindo a chikungunya e principalmente a
Zika. Precisamos essencialmente da mobilização da sociedade.”
Estratégia
No dia 15, Marcelo Castro
havia descartado a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A
entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os
casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes
aegypti.
Na oportunidade, o ministro
informou que o ministério voltara atrás na estratégia porque os laboratórios
brasileiros não tinham capacidade de suprir a demanda de repelentes para
distribuição a todas as grávidas do país.
Conforme o ministro, seriam
definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério
ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.
Agência Brasil
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