
Apesar da trégua para a
inflação prevista pelo mercado, o resultado ainda é muito alto e indica que o
país fechará o ano pela segunda vez seguida acima da meta do Banco Central
(BC). Para 2017, a projeção está exatamente no teto da meta, que é de 6%, já
que variação aceita será de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
Quanto à atividade econômica,
o relatório Focus piorou a expectativa para este ano, intensificando a previsão
de queda em 0,05 ponto percentual. O resultado pode ser pior até mesmo que o do
ano passado. O resultado oficial do PIB de 2015 será divulgado nesta
quinta-feira pelo IBGE. Para o ano que vem, os analistas mantêm a expectativa
de que a economia volte ao azul, mas ainda de forma modesta.
MANUTENÇÃO DA SELIC
O Focus manteve pela quarta
vez seguida a previsão de que a taxa básica de juros, a Selic, feche este ano
no atual patamar, de 14,25% ao ano. A reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom) do BC ocorre nesta terça e quarta-feiras.
O Bradesco acredita que a taxa
de juros será mantida. O Itaú também considera que a Selic ficará estável em
14,25% ao ano no encontro desta semana e continuará assim até julho, devido ao
alto nível da inflação.
Apesar da forte recessão
econômica, o BC tem deixado claro que não há espaço para cortar a Selic diante
do atual quadro inflacionário. No último encontro do Copom, a justificativa
para a manutenção da Selic foi a preocupação com o crescimento da economia
global.
Para o ano que vem, os
analistas reduziram a perspectiva para a Selic de 12,63% para 12,50%. Foi o
segundo corte seguido na previsão dos juros.
Já a projeção para o dólar
registrou uma leve queda, passando de R$ 4,36 para R$ 4,35. Foi a segunda
redução consecutiva para o câmbio deste ano. Em 2017, os analistas acreditam
que a moeda americana ficará em R$ 4,40. É a quinta pesquisa seguida em que
este valor é mantido.
O Globo
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