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Foto: Damir Sagolj/Reuters |
"Até hoje, não foram encontrados
os restos do MH370, apesar da contínua busca no sul do Oceano Índico",
indica o relatório, que não traz qualquer informação nova sobre as
circunstâncias da tragédia.
O voo MH370 que se dirigia a
Pequim desapareceu em 8 de março de 2014, oficialmente depois de ter caído no
Oceano Índico.
O caso é até o momento o maior
mistério da história da aeronáutica moderna.
A Austrália conduz as
investigações no sul do Índico, em uma zona de profundidade de 120.000 km2,
equivalente à superfície da Nicarágua.
Mas os esforços para localizar
os restos do aparelho foram até agora infrutíferos, e, na falta de novas
pistas, as autoridades pretendem concluir suas operações em julho.
Destroço
Recentemente, um fragmento de
avião encontrado na costa de Moçambique, no leste da África, foi enviado para a
Austrália para determinar se pertencia ao Boeing 777 da Malaysia Airlines.
O ministro dos Transportes da
Malásia, Liow Tiong Lai, afirmou na última quarta-feira que é "muito
provável" que o fragmento encontrado na costa de Moçambique pertença a um
Boeing 777, o mesmo modelo do avião da Malaysia Airlines.
Em julho passado, um fragmento
de asa foi encontrado na ilha francesa da Reunião, no Oceano Índico, e de
acordo com as autoridades da Malásia e da justiça francesa era do voo MH370.
Mas o mistério sobre o seu desaparecimento continua.
As especulações continuam
concentradas principalmente em torno de uma falha mecânica ou estrutural, ou um
ato terrorista, mas nada confirma qualquer um dos cenários. O mistério em torno
dessa tragédia também tem alimentado uma série de teorias da conspiração.
Se nada for encontrado no
Oceano Índico até julho, as autoridades australianas planejam encerrar as
buscas. Uma perspectiva que à qual se opõe os parentes dos passageiros do
avião.
A associação de famílias das
vítimas Voice370 publicou na última quinta-feira um comunicado pedindo aos
países envolvidos nas buscas a não cessar as operações enquanto algo não for
encontrado.
"Voice370 pede com
insistências às autoridades que continuem as operações na área atual.
Acreditamos que eles não devem jogar a toalha, fechar o caso e simplesmente
considerá-lo como um mistério insolúvel", escreve o coletivo.
G1
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